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Movimentos de mulheres - Adriana Vianna

Em palestra, Adriana Vianna (PPGAS/MN/UFRJ) aborda articulações e repertórios de ação em que vários sentidos de violência e desigualdade estão conectadas com questões de gênero:

  • Mobilização de familiares de vítimas de violência;
  • Violação de direitos nas favelas e no sistema prisional.

Oficina Preparatória

Realizada no CBAE/UFRJ foi realizada a primeira oficina técnica do Projeto “Movimentos sociais e esfera pública – impactos e desafios da participação da sociedade civil na formulação e implementação de políticas governamentais”. Estiveram presentes 48 participantes, dentre os quais 6 membros da Secretaria Geral da Presidência da República, representantes de 12 movimentos sociais diferentes e os pesquisadores(as) do projeto. A oficina foi dividida em três blocos de apresentação dos resultados preliminares das áreas temáticas com quinze minutos para a exposição de cada pesquisador, seguidos pelas discussões com os representantes dos movimentos sociais.

Movimento sindical rural

Em sua apresentação, John Comerford (MN/UFRJ) fala da diversificação dos movimentos rurais e de suas pautas e ações, principalmente nos últimos 10 anos nos quais houve uma ampliação do diálogo com agências do Estado. Comerford também questiona os objetivos da pesquisa, que, em sua opinião, não se deve resumir apenas ao debate entre o governo e a academia/universidades/pesquisadores. O objetivo e finalidade maiores seriam o de estender esse debate também para os movimentos sociais. Ouvir quais são as suas necessidades, ouvir mais do que falar. Ele espera que a construção e o resultado do projeto sejam compartilhados por todos os agentes envolvidos.

Movimentos de povos de comunidades tradicionais

Em sua apresentação, o pesquisador André Dumans (UFF) enfatiza a relação entre movimentos sociais e políticas públicas, identificando a precariedade das políticas públicas na promoção de direitos efetivos de comunidades tradicionais. Ressalta também a influência de “frentes econômicas” dentro desta relação, pensando os movimentos sociais e comunidades tradicionais em conjunto de empresas, mineradoras, hidrelétricas, conglomerados econômicos que buscam capitalizar comunidades tradicionais em prol dos seus objetivos de lucro. Para Dumans, qualquer reflexão sobre a relação entre políticas públicas e movimentos sociais deve incluir necessariamente o contexto econômico capitalista (projetos econômicos de grandes empresas) que transformam significativamente a vida das comunidades tradicionais.

Movimentos de juventude

Regina Novaes inaugura sua fala tratando do momento histórico em que o jovem passou a ser um ator social específico capaz de influenciar o debate político. Como referencial, ela cita o ano de 1985, decretado pela ONU como Ano Internacional da Juventude, afirmando que foi a partir das mudanças geopolíticas, econômicas e sociais da década de 1990 que se começou a construir uma pauta voltada especificamente para a condição juvenil de uma geração. Segundo a pesquisadora, os jovens foram a parcela da sociedade mais afetada pelas transformações postas em curso pelas transformações neoliberais nos modos de produção industrial. Mas, que ainda assim, falta legitimidade para a juventude como ator social com demandas próprias e específicas no debate político, mas que dificilmente as tem reconhecidas pelo Estado. Também acrescenta que, apesar da pesquisa não resolver esse problema, ela pode iluminar feixes de relações que atualmente não são enxergados e o governo deve tirar proveito disso. Para tanto, os pesquisadores do projeto devem estar atentos às questões como: se o recorte “juventude” amplia a participação ou cria novas possibilidades de acesso aos bens públicos, seu papel no enfraquecimento/fortalecimento dos movimentos e o impacto de novos movimentos indenitários (LGBT, skatistas, etc) e das novas tecnologias nos movimentos de juventudes considerados “clássicos” (estudantis, pastorais, partidários).

Fotos da concentração

Fotografia de Anelise Gutterres durante a concentração na Praça da Cinelândia, na qual ativistas portam cartazes e instrumentos musicais.

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