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Sessão Juventudes, Redes e Movimentos Sociais

A sessão Juventudes, Redes e Movimentos Sociais, coordenada pela Cientista Social Marina Alves (UFF), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 12 de agosto de 2014.
Fernando Ermiro (Museu Sankofa Memória e História da Rocinha), a Professora Lívia de Tommasi (UFF), a Cientista Social Regina Novaes (UFRJ) e Raul Santiago (Coletivos Ocupa Alemão e Papo Reto) participaram como pesquisadores convidados.
Concernente à juventude residente em favelas, os principais tópicos abordados pelos palestrantes foram:

  • o Regime Ditatorial Militar e as continuidades no presente. A violência mediante o incremento da “Pacificação”, por meio da instalação de unidades policiais em comunidades _ UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), na cidade do Rio de Janeiro;
  • o jornal combativo Rocinha Tagarela (1977-1983);
  • mecanismos de inclusão e promoção de autonomia em prol dos moradores de favela, respectivamente, a cultura local e coletivos como Ocupa Alemão e o Papo Reto e
  • memória, juventude e identidade.

Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov)

Regina Novaes

A apresentação de Regina Novaes apontou a questão intergeracional na relação entre memória, juventude e identidade, além de problematizar o uso do termo Ditadura para caracterizar o presente, em se tratando de novas formas de exclusão social.

Raul Santiago

Raul Santiago relatou as disputas por imaginário e território.
O incremento da “Pacificação”, por meio da instalação de unidades policiais em comunidades _ UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), na cidade do Rio de Janeiro, afirmara, repercute em violência contra a população jovem das favelas. Em contrapartida, destacou a relevância dos coletivos, como o Ocupa Alemão e o Papo Reto, para a promoção da autonomia dos moradores.

Vídeo Debate

As seguintes questões foram abordadas:

  • desigualdade social;
  • reinvenções no processo de formação política das juventudes (via igrejas, sindicatos, partidos, ONGs, coletivos etc.) e a sua articulação pelas redes sociais e
  • a responsabilidade de pesquisadores e movimentos sociais na formulação de políticas públicas.

Sessão O Tempo do Medo das Remoções: Memórias, Testemunhos

A sessão O Tempo do Medo das Remoções: Memórias, Testemunhos, coordenada por Antônio Carlos Firmino (Museu Sankofa da Rocinha), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 13 de agosto de 2014.
Dona Zica (Anazir Maria Oliveira), moradora da Vila Aliança (Bangu, Rio de Janeiro), Luiz Antonio Pilar (Diretor do filme “Remoção”), Eladir Fátima N. dos Santos (SEEDUC-RJ), a Historiadora Dulce Chaves Pandolfi (FGV), Tania Regina da Silva (Creche E Aí como é que fica?) e a Antropóloga Lygia Segala (UFF) integraram a mesa.
Participação de Celso Bredariol, Afrânio Garcia Jr (IESP/UFRJ)., Itamar Silva (IBASE) e Viviane Grace Costa (SEEDUC/RJ).
Os principais tópicos abordados foram:

  • relato de morador de comunidade, submetido a processo de remoção, entre Manguinhos-Penha-Vila Aliança, cidade do Rio de Janeiro, entre os anos 1960 a 1970;
  • o documentário “Remoção” como registro de uma memória coletiva;
  • relato sobre a militância no contexto do movimento de favelas do Rio de Janeiro;
  • o direito à memória e as continuidades e descontinuidades, da intervenção estatal, nos espaços das favelas;
  • as novas modalidades de remoção e de ditadura e
  • a criação do projeto Varal de Lembranças no contexto da remoções sucessivas e das reivindicações por urbanização (1970-1980), por parte dos moradores da Rocinha.

Eladir Fátima N dos Santos

A apresentação de Eladir Santos abordou sobre a sua atuação junto a militância do movimento de favelas, no Rio de Janeiro, e as formas organizativas que perpassam os regimes ditatoriais., voltadas para o fim da opressão.

Tânia Regina da Silva

Tânia Silva aludiu às novas modalidades de remoção, a “branca”, e as de Ditadura, a “pacificação” policial, imposta a partir da presença ostensiva, da corporação, junto às favelas_ as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs).

Sessão As Três Ditaduras

A sessão As Três Ditaduras, coordenada pela Antropóloga Lygia Segala (UFF), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 13 de agosto de 2018.
O Professor Adair Leonardo Rocha (UERJ; PUC-RJ), a Antropóloga Adriana Facina (PPGAS-MN/UFRJ), Antônio Carlos Firmino (Museu Sankofa Memória e História da Rocinha), Mônica Francisco (Assessoria & Planejamento para o Desenvolvimento – ASPLANDE do Borel) e Edison Diniz (Rede de Desenvolvimento da Maré) integraram a mesa.
As apresentações se pautaram em abordar as diversas formas de repressão presentes no cotidiano das favelas, a par do processo de redemocratização do país, nos anos 1980. Além disso, refletiu como a valorização da memória, enquanto afirmação da identidade da população das favelas, resultou em uma estratégia importante para a resistência a e repressão imperante.
No que concerne às políticas de pacificação, as falas tenderam a renegar o discurso maniqueísta sobre os desdobramentos dessas ações. Reconheceram pequenos avanços, embora tenham se tornado eclipsados mediante a militarização do cotidiano das favelas.

Adair Leonardo Rocha

Em sua apresentação, Adair Leonardo Rocha associou parte do processo de formação das primeiras favelas, na cidade do Rio de Janeiro, aos quilombos já existentes nos morros. Nestas regiões havia a presença de setores marginalizados da sociedade brasileira, como negros, etnias indígenas e mestiços, sendo-lhes negado o direito à cidade.
Durante o período do Regime Ditatorial Militar, a repressão histórica prosseguiu.
Em relação ao projeto na favela da Rocinha, Rocha relatou dificuldades para coleta de entrevistas com moradores mais velhos, por acautelarem-se contra a probabilidade de represálias.
Temas como cerceamento e a Lei da Vadiagem (Decreto-Lei nº 3.688/41), foram uma constância entre os testemunhos.

Antônio Carlos Firmino

A apresentação de Antônio Carlos Firmino abordou a instalação da “Ditadura do Tráfico” , após o término do Regime Ditatorial Militar e, como esse fenômeno mantém a repressão policial contra o favelado.

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