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Sessão Uma Experiência de Antropologia Visual : Metalúrgicos de São Paulo, Anos 90

A sessão Uma Experiência de Antropologia Visual: Metalúrgicos de São Paulo, Anos 90, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos, foi realizada em 15 de junho de 2018.
A Antropóloga Ana Lúcia Ferraz (UFF) presidiu a mesa homônima.
Comentários finais de Lygia Segala (Laboep/UFF).
A apresentação de Ana Lúcia Ferraz baseou-se em sua dissertação, ‘O Velho e o Novo Sindicalismo’, defendida em 1999 (USP), gerando a reflexão sobre a utilização da imagem como ferramenta de compreensão das relações entre trabalhadores, sindicatos e gestores, no ABC Paulista.

A pesquisadora deu continuidade, em seu doutorado, ao tema supracitado, sob orientação de Nádia Guimarães, na área de sociologia do trabalho. Sua tese resultou no livro ‘Dramaturgias da Autonomia’, que reúne o material de campo junto a trabalhadores da empresa automobilística Ford, em São Bernardo do Campo. Trata-se de cooperativas que surgem a partir da falência de pequenas empresas e passam a ser autogeridas pelos trabalhadores e por um movimento de moradia da região de Osasco (São Paulo). A problemática central são as disputas acerca da produtividade do trabalhador, perpassando por negociações no âmbito das comissões de fábrica, dos sindicatos e com gerentes e gestores da empresa.
A pesquisa foi realizada no contexto da inserção de novas tecnologias na produção e, em momento de transição, em que uma geração, formada “no chão de fábrica”, era substituída por outra, proveniente de uma formação técnico-profissional específica.
A preleção suscitou reflexões sobre a disputa em torno da celeridade no processo industrial, a partir de uma investigação, tanto no interior das fábricas quanto nos sindicatos e nas residências dos trabalhadores.

Sessão As Gerações Operárias: Ser Metalúrgico no ABC Paulista

A sessão As Gerações Operárias: Ser Metalúrgico no ABC Paulista, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 16 de junho de 2017.
A Professora Kimi Tomizaki (USP) prediu a mesa homônima.
Participação do Bolsista Antônio Carriço (PPGAS-MN/UFRJ).
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Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov)

Sessão A Construção da Sociedade do Trabalho no Brasil: seus Desafios Hoje

A sessão A Construção da Sociedade do Trabalho no Brasil, seus Desafios Hoje, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 9 de maio de 2016.
O Sociólogo Adalberto Cardoso (IESP/UERJ) e o Historiador Alexandre Fortes (Instituto Multidisciplinar/UFRRJ) integraram a mesa.
Os seguintes tópicos foram abordados:

  • o legado do sistema escravista, a determinar o padrão das relações sociais, inclusive, subjulgando a mão-de-obra assalariada;
  • a transferência do modo de gestão da força de trabalho escravizada, do meio rural para o meio urbano, no século XX;
  • a repressão, contra os agentes sociais, em mobilização por direitos trabalhistas, e a mudança de perspectiva, tendo como marco a promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho _CLT ( Decreto-Lei Nº 5.452, 01/05/1943);
  • a proteção trabalhista e a ética do trabalho;
  • o fracasso do processo de reforma agrária;
  • o caráter disperso e desigual do reformismo durante o Governo Vargas (1930-1954);
  • entre demais apontamentos.

Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov)

Sessão Associatividade das Torcidas Organizadas e Políticas Sociais

A sessão Associatividade das Torcidas Organizadas e Políticas Sociais, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN-UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 23 de junho de 2017.
A Professora Rosana da Câmara Teixeira (UFF) e Flávio Frajola (Young Flu/ FETORJ) integraram a mesa.
A apresentação de Rosana da Câmara Teixeira (UFF) tratou, em grande parte, de sua pesquisa iniciada em 1996, sobre torcidas organizadas de futebol, formadas por jovens da cidade do Rio de Janeiro.
Após a contextualização histórica referente ao processo de formação das torcidas jovens e suas principais características, tais como a articulação entre o entretenimento e a contestação, a predominância masculina e a forte rivalidade, a pesquisadora atenta para a construção da “nova face do sócio-ativismo torcedor”. Este perfil atrela-se ao processo de formação de coalizões e projetos em prol da conquista por direitos, por parte de torcedores de diversas agremiações, superando as rivalidades interclubes. Desta forma, os fãs do desporto, porventura, tornam-se sujeitos ativos na arquibancada dos estádios e na criação das políticas públicas em torno do esporte.
De acordo com Teixeira, um dos grandes marcos do novo sócio-ativismo torcedor é a formação da FETORJ (Federação das Torcidas Organizadas do Rio de Janeiro), em 2008, no contexto de um recrudescimento da violência nos estádios. Assomado a isto, se inciciou um processo midiático de deslegitimização e criminalização das torcidas organizadas, influenciando as suas práticas e demandas, como, por exemplo, a alteração do Estatuto do Torcedor. O torcedor do futebol torna-se um expectador e consumidor e não como o produtor do espetáculo.
O segundo marco é a criação e as ações da ANATORG (Associação Nacional das Torcidas Organizadas), sendo composta, atualmente, por cerca de 120 torcidas de todo o país.
Fundada no contexto dos megaeventos esportivos no Brasil (a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016), a ANATORG teve como objetivo contestar as políticas em busca da modernização e mercantilização do futebol no tocante à arquitetura dos estádios, política de venda e preços dos ingressos, horários das transmissões, entre outros aspectos, objetivando a participação na elaboração das políticas públicas destinadas às torcidas organizadas. Consequentemente, passaram a ter acesso a espaços anteriormente inacessíveis, a exemplo da criação de comitês envolvendo o Ministério Público, pesquisadores e membros representantes de diversas torcidas.
A atuação dos comitês brasileiros foi drasticamente reduzida após a deposição da Presidente da República Dilma Rousseff (2011-2016).
Em seguida a exposição de Rosana Texeira, Flávio Frajola, relatou a sua experiência de 27 anos, enquanto torcedor e militante.

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