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Juventudes e movimentos sociais

Elaborada por Regina Novaes e Rosilene Alvim, a apresentação contém os seguintes assuntos:

  • metodologia da pesquisa;
  • breve histórico sobre a presença de jovens nos movimentos sociais;
  • jovens como sujeitos de direitos (Políticas Públicas de Juventude);
  • identidades, demandas e pertencimentos: jovens no século XXI e inéditas combinações (religião, feminismo, periferia).

Fernando Ermiro

Fernando Ermiro discute as continuidades entre o passado da ditadura militar e o presente, o papel do jornal comunitário da Rocinha Tagarela (1977-1983) como meio de questionamento indireto ao Estado e o título de propriedade como elemento diferenciador entre cidade e favela.

Caio França

Os assuntos abordados por Caio França foram:

  • as políticas do campo conquistadas desde a Constituição de 1988: previdência social rural e PRONAF;
  • a emergência da agricultura familiar enquanto categoria de afirmação de identidade e diversidade, mas vista como complementar ao agronegócio segundo programas governamentais e até mesmo movimentos sociais (convergência conflitiva);
  • os mecanismos cotidianos de participação social na formulação e aprimoramento de políticas públicas desde 2003;
  • a necessidade de análises críticas que captem as ambiguidades, contradições, mediações, continuidades e descontinuidades das políticas públicas, seus sentidos estratégicos e suas repercussões nas comunidades rurais;
  • a falta de regulação e o processo de legitimação do agronegócio;
  • a desconexão entre lutas pela terra/território e a reforma agrária, enquanto a agroecologia assume apenas parcialmente o seu papel (com imperativo ambiental), pois não é reconhecida pela base social como prioridade (renda e terra).

Afrânio Garcia

Afrânio Garcia destaca o papel do “Projeto Emprego e Mudança Social” na institucionalização da antropologia social no país, especialmente na estabilização do Museu Nacional como uma instituição de ensino e pesquisa. Os dois eixos principais de sua apresentação foram: pensar quais as possibilidades dos indivíduos que empreenderam projeto (em um contexto político problemático do ponto de vista da relação entre intelectuais e governo) e quais foram as contribuições do projeto. Conforme o autor, os resultados do projeto acabaram convergindo para ideias encontradas em Sergio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre: o peso do mundo tradicional na plantation nos momentos de ruptura e recriação de distâncias sociais.

Christian Laval e Daniel Hirata

O palestrante Laval defende como alternativa ao neoliberalismo a “razão do comum” surgida nos anos 1990, através de movimentos ecológicos e intermundialistas como alternativa ao neoliberalismo.

Angela Alonso

Angela Alonso situou o movimento abolicionista em relação às narrativas consagradas na historiografia brasileira sobre a abolição, indo de encontro a três mitos sobre o tema: atraso brasileiro em relação às ideias estrangeiras; a abolição como obra da Coroa; a apatia da sociedade brasileira.

Adriana Vianna e Juliana Farias

Os principais tópicos abordados pelas palestrantes foram:

  • Etnografia do dano e do Estado: a partir da observação e descrição das famílias no Fórum do Rio de Janeiro, tiveram por objetivo compreender a constituição de sujeitos através do impacto da violência estatal, a sua sociologização no luto familiar e a coletivização da dor individual;
  • a responsabilização não só do Estado, mas dos “ricos” (a parte da sociedade que demanda ações violentas do Estado) pelos movimentos;
  • o jogo de forças na construção contínua da fronteira entre os que contam e os que não contam. Por um lado, o trabalho político e social do Estado para apagar mortes, dar aparência de legalidade e atualizar tecnologias de morte. Por outro lado, a produção de legitimidade pela poética da dor: a corporificação e a importância do gênero, afeto, território e parentesco na linguagem e produção de imagens (maternidade, infância, “nossos mortos têm voz”);
  • a construção da memória para singularizar as vidas e concretizar as mortes, que passam a integrar a cartografia: cartazes com nomes e fotos dos mortos.

Apresentação do projeto

Apresentação dos objetivos do projeto “Movimentos sociais e esfera pública – impactos e desafios da participação da sociedade civil na formulação e implementação de políticas governamentais”, realizada por José Sergio Leite Lopes, assim como também uma breve apresentação dos pesquisadores e representantes governamentais e de movimentos sociais. Logo após, Alexandre Fortes (UFRRJ) disserta sobre a produção bibliográfica sobre movimentos sociais no Brasil e de como o trabalho de levantamento bibliográfico para o projeto foi feito pela equipe. Fortes também indica as bases de dados prioritárias e os termos de busca que seriam utilizados no levantamento. Os termos de busca prioritários foram dez: “Movimentos sociais”, “movimento popular”, “ação coletiva”, “protesto social”, “conflito social”, “lutas sociais”, “sociedade civil”, “redes sociais”, “sindicalismo, sindicatos e movimento operário” e “associativismo”. As buscas foram feitas na Biblioteca do Congresso dos EUA, na Web of Science, nas bibliotecas da UNICAMP e da USP, Scielo e Portal de Teses e Dissertações da CAPES.

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