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Religiões e ditadura: perspectivas e leituras

Roda de Debate “Religiões e ditadura: perspectivas e leituras”.
Palestrantes: Jessie Jane (IH-UFRJ), Leonildo Silveira Campos (UMESP), Ivo Lesbaupin (ISER).
Tópicos abordados:

  • Relações entre religiões, política e Estado;
  • Contexto do regime militar, apoio de igrejas ao golpe de 1964, resistências por católicos e evangélicos frente à repressão (prisões, tortura, assassinatos);
  • Trajetórias de religiosos, conferências e documentos;
  • Breve histórico do protestantismo no Brasil, a imprensa protestante e a disputa com o catolicismo;
  • Direitas plurais, cuja aliança é criada pelo senso comum em torno do cristianismo conservador nacionalista;
  • Movimentos sociais no campo e na cidade.

Ciência e Universidade

O dossiê "Ciência e universidade" contém vídeos da mesa homônima composta pelos professores: Rodrigo Patto Sá Motta (UFMG), Luiz Pinguelli Rosa (UFRJ), Carlos Vainer (UFRJ), Maria de Lourdes Fávero (UFRJ), e o coordenador da mesa Ildeu Moreira (UFRJ). A mesa discutiu os impactos da repressão no funcionamento das instituições, assim como os projetos de ciência, desenvolvimento e reforma universitária que foram interrompidos pela ditadura militar e retomados por ela em outros marcos. Rodrigo Patto Sá Motta abordou a relação da ditadura militar com a universidade. Luiz Pinguelli Rosa enfatizou aspectos da sua experiência e trajetória na universidade durante o período do regime militar. Maria de Lourdes Fávero recupera a história da Faculdade Nacional de Filosofia, criada em 1939. Carlos Vainer (UFRJ) retoma o momento de efervescência intelectual, artística e do campo da ciência da década de 1960.

Alfredo Wagner

O antropólogo Alfredo Wagner de Almeida (UFAM) destaca que um dos aspectos que diferenciam os relatos feitos pelos expositores da mesa é o tempo histórico dos dados (anterior ou posterior à Constituinte de 1988), considerando que, no caso apresentado pelo antropólogo João Pacheco de Oliveira Filho, as informações sobre o “Massacre do Capacete” emergiram no interior de uma etnografia sobre os Tikuna colada à própria estratégia dos movimentos indígenas. A partir do relato da antropóloga Iara Ferraz, analisa o modo pelo qual os Suruí, utilizados pelos militares na Guerrilha do Araguaia, são impelidos a uma ação sem saber o porquê: “Quando você é impelido involuntariamente a provocar um ato (...), você perde a sua condição de sujeito. E a ideia do autoritarismo, da ditadura, é justamente roubar a sua condição de sujeito, impedir o encontro com a consciência de si mesmo”. Nas pesquisas sobre o tema, de forma geral, Alfredo Wagner aponta dificuldades na construção de uma série histórica. “Temos dificuldades de constituir cruzamentos quantitativos com eficácia elevada para informar de maneira precisa: quantos são, quais são os indígenas punidos, sacrificados”. A seu ver, uma dificuldade inerente às condições próprias dos massacres, dos genocídios, é justamente o desaparecimento das provas circunstanciais. No enfrentamento desses problemas, avalia que não basta o pesquisador estudar o indígena sofrendo a ação: “É preciso estudar também a ação que está em jogo, porque mesmo o massacre é uma forma de relação com um programa governamental”.

Comum e comunidade: uma alternativa ao neoliberalismo

A palestra realizada no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS/UFRJ), aborda as formas como o neoliberalismo se apresenta como uma lógica normativa que modela sociedade e subjetividades. Destacando dois eixos principais: a universalização da concorrência como forma de mediação entre países, pessoas, instituições e do modelo de “empresa”, aplicado em todas as instituições e aos sujeitos em si. Nesse sentido, o neoliberalismo, desde seu surgimento nos anos 1930, trouxe consigo um componente anti-democrático, fundamentado numa legislação que sacraliza as normas do capitalismo, de modo que a democracia tendeu a se tornar meramente formal.

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