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Atividades Acadêmicas
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Movimentos Sindicais Urbanos e Debate

A apresentação de José Ricardo Ramalho (IFCS/UFRJ), Jardel Leal (DIEESE), Marina Cordeiro e Eduardo Ângelo da Silva aborda os últimos 40 anos e a conjuntura atual. Os principais pontos abordados são:

  • retrospecto do movimento sindical no Brasil;

  • resistência no “chão de fábrica” à ditadura: emergência do “novo sindicalismo”;

  • surgimento do PT e da CUT no início dos anos 1980 como marcos do movimento sindical;

  • conjunto de leis e proteção presentes na Constituição Federal de 1988 sendo atacada pelos setores empresariais nos anos 1990;

  • as questões de gênero e de geração no movimento sindical;

  • recente aumento do número de sindicatos (2007-2013);

  • metodologia de pesquisa;

  • relação entre lideranças sindicais e suas bases;

  • a questão da terceirização e do sindicalismo;

  • tendência à busca de qualificação acadêmica para dar conta do ativismo sindical.

Trabalho memorial e favelas em tempos de ditadura

As falas registradas no evento destacaram como a valorização da memória consiste num elemento fundamental para a capacidade de resistência dessas populações contra as diversas formas de violação de seus direitos. Consideram que a repressão vivenciada pela população das favelas não se restringe ao período da ditadura civil-militar (1964-1985): mesmo depois da redemocratização, persistem as “ditadura da polícia”, “ditadura do tráfico”, “ditadura da milícia”. Além de três mesas de debates, completam a programação a exibição do filme “Remoção” de Luiz Antônio Pilar e Anderson Quack (CUFA) e a exposição “Varal de Lembranças”.

Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE)

Trabalhadores rurais

O dossiê "Trabalhadores rurais" contém vídeos da mesa homônima composta pelos sindicalistas José Rodrigues Sobrinho (CUT e Fetarn), Francisco Urbano de Araújo Filho (Contag) e José Francisco da Silva (Contag), a advogada Angélica Gentili (ex-assessora jurídica da Contag) e Josefa Reis (técnica do Incra e ex-assessora da Contag). A mesa discutiu a continuidade das lutas camponesas no Brasil após o golpe de 1964 e o seu significado histórico.

Iara Ferraz

A antropóloga Iara Ferraz, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), relatou sua experiência entre os índios Suruí, na região de Marabá, que nas últimas décadas carregaram o estigma de terem colaborado com o Exército em ações repressivas no Araguaia. Desde que passou a pesquisar na área, em 1975, Iara percebeu uma intensa militarização da área. “Foi decretado o estado de segurança nacional em 1º de abril de 1971, decreto-lei que só foi revogado em 1987. A gente não andava dois quilômetros sem ser revistado, sem ter a bagagem pilhada pelas forças repressivas”. Uma investigação mais profunda sobre a repressão no Araguaia passou a ser conduzida depois que o Estado brasileiro foi condenado, em novembro de 2010, pela Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) por graves violações de direitos humanos no caso Lund (estudante da UFRJ, uma das vítimas no Araguaia). Com isso, as violências sofridas pelos indígenas também ficaram melhor conhecidas. Iara Ferraz elaborou relatórios que embasaram processos sobre as violências sofridas pelos Suruí para buscar o reconhecimento da Comissão de Anistia. Segundo ela, mais do que uma reparação individual, os índios lutam por uma “reparação coletiva”, pois foram perseguidos, sofreram violências e ainda perderam seu território. (Mais recentemente, em setembro de 2014, a Comissão de Anistia reconheceu 14 indígenas Suruí como vítimas da ação da ditadura militar durante a Guerrilha do Araguaia).

Trabalho de campo

O trabalho de campo compreendeu a pesquisa em conselhos federais de políticas públicas em que os movimentos estudados estavam presentes, atividades dos próprios movimentos sociais e entrevistas com militantes e gestores de políticas públicas. Os documentos fornecidos relacionados ao trabalho de campo compreendem fotos, áudios de eventos e documentos dos movimentos sociais e transcrições de parte das entrevistas coletadas.

Programação do congresso

Programa do congresso “História, experiência religiosa e democracia”. Contém:

  • Apresentação;
  • Organizadores;
  • Objetivos;
  • Informações sobre inscrições;
  • Programação do evento (mesas, sessões de filmes e rodas de debates).
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