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Sessão Uma Biografia de José Ibrahim, Líder Sindical da Greve de Osasco (1968)

A sessão Uma Biografia de José Ibrahim, Líder Sindical da Greve de Osasco (1968), coordenada e ministrada pela Jornalista Maria José Chotil (École des Hautes Études en Sciences Sociales-EHESS), foi sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), em 04 de maio de 2018.
Participação de Marília Guimarães (ex-companheira de Ibrahim).
Comentários finais de Elina Gonçalves da F. Pessanha (IFICS-UFRJ) e Paulo Fontes (UFRJ).
Após breve introdução do Professor José Sergio Leite Lopes, Maria José Chotil iniciou a palestra especificando as motivações para a concepção de sua obra “José Ibrahim: o líder da primeira grande greve que afrontou a Ditadura”.
Aos vinte anos de idade, como Diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e líder da Greve de 1968, Ibrahim foi preso, torturado, banido do país e viveu cerca de dez anos no exílio.
A autora comentou sobre a experiência em entrevistas com demais militantes exilados durante o período.
Elina Pessanha e Paulo Fontes elencaram as especificidades que envolvem a realização de pesquisas sobre trajetórias operárias.
Os principais tópicos, destacados pela autora, foram:

  • o trabalho do Conselho para Comitês, em assistência aos trabalhadores brasileiros exilados na França;
  • a primeira entrevista concedida por Ibrahim, a Chotil;
  • a importância da realização de entrevistas com demais militantes que igualmente foram exilados no período, bem como a ausência de depoimentos com figuras centrais, segundo a Pesquisadora, como José Dirceu, Olívio Dutra, Lula (Luis Inácio Lula da Silva), entre outros;
  • a complexidade para a concepção de uma biografia que abrangesse os aspectos pessoal e militante do biografado;
  • o rigor acadêmico conferido durante a pesquisa biográfica e, a prioridade em manter-se a leitura em linguagem acessível;
  • a origem e a infância de Ibrahim e
  • as experiências sindicais em Osasco (São Paulo), com enfoque nas influências anarquistas, exercidas pelos imigrantes italianos e pelos partidos trotskistas.

Sessão Uma Experiência de Antropologia Visual : Metalúrgicos de São Paulo, Anos 90

A sessão Uma Experiência de Antropologia Visual: Metalúrgicos de São Paulo, Anos 90, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos, foi realizada em 15 de junho de 2018.
A Antropóloga Ana Lúcia Ferraz (UFF) presidiu a mesa homônima.
Comentários finais de Lygia Segala (Laboep/UFF).
A apresentação de Ana Lúcia Ferraz baseou-se em sua dissertação, ‘O Velho e o Novo Sindicalismo’, defendida em 1999 (USP), gerando a reflexão sobre a utilização da imagem como ferramenta de compreensão das relações entre trabalhadores, sindicatos e gestores, no ABC Paulista.

A pesquisadora deu continuidade, em seu doutorado, ao tema supracitado, sob orientação de Nádia Guimarães, na área de sociologia do trabalho. Sua tese resultou no livro ‘Dramaturgias da Autonomia’, que reúne o material de campo junto a trabalhadores da empresa automobilística Ford, em São Bernardo do Campo. Trata-se de cooperativas que surgem a partir da falência de pequenas empresas e passam a ser autogeridas pelos trabalhadores e por um movimento de moradia da região de Osasco (São Paulo). A problemática central são as disputas acerca da produtividade do trabalhador, perpassando por negociações no âmbito das comissões de fábrica, dos sindicatos e com gerentes e gestores da empresa.
A pesquisa foi realizada no contexto da inserção de novas tecnologias na produção e, em momento de transição, em que uma geração, formada “no chão de fábrica”, era substituída por outra, proveniente de uma formação técnico-profissional específica.
A preleção suscitou reflexões sobre a disputa em torno da celeridade no processo industrial, a partir de uma investigação, tanto no interior das fábricas quanto nos sindicatos e nas residências dos trabalhadores.

Tânia Regina da Silva

Tânia Silva aludiu às novas modalidades de remoção, a “branca”, e as de Ditadura, a “pacificação” policial, imposta a partir da presença ostensiva, da corporação, junto às favelas_ as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs).

Tania Regjina da Silva, Lygia Segala

Lygia Segala e Tania Silvia apresentaram o “Varal de Lembranças”, cujo escopo foi a constituição da memória coletiva.
O desenvolvimento do projeto se deu entre as décadas de 1970 e 1980, na cidade do Rio de Janeiro, sob o contexto das remoções sucessivas e das reivindicações por urbanização, por parte dos moradores da favela da Rocinha (São Conrado).

Trabalhadores Urbanos

A sessão Trabalhadores Urbanos, coordenada pelo Antropólogo Alfredo Wagner B. de Oliveira (UFAM), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 19 de maio de 2014.
Benedito Santos (Fórum dos Anistiados dos Operários Navais), Adelino Chaves (Presidente Associação dos Aposentados e Pensionistas da Petrobrás), Ulisses Lopes (Sindicato dos Metalúrgicos), José Adolar dos Santos (Sindicato dos Telefônicos), Nilson Venâncio (Associação Nacional dos Anistiados Políticos, Aposentados e Pensionistas-ANAPAP) e Jardel Leal (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos-DIEESE e ex-metalúrgico) integraram a mesa.
As lideranças foram atuantes junto ao movimento sindical urbano, antes e depois do Golpe Militar de 1964. Ao presidirem o encontro, recuperaram um conjunto de experiências, lutas, tensões e projetos políticos da classe trabalhadora, interrompidos pelo Regime Ditatorial Militar no Brasil.

Trabalho, Memórias e Movimentos

O ciclo Trabalho, Memórias e Movimentos, coordenado pelos Diretores do CBAE, Professores José Sergio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ) e Beatriz Heredia (PPGSA- IFICS/UFRJ), e sediado pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi composto por dez palestras, realizadas entre os meses de abril a junho de 2018.
Idealizado em duas etapas, a primeira, organizada por aulas teóricas e, a segunda, pelo ciclo Trabalho, Memórias e Movimentos, foi integrado por pesquisadores cujos objetos de estudo são concernentes aos temas propostos.
O ciclo foi validado como curso pelo Conselho de Ensino para Graduados (CEPG/UFRJ), a integrar os Programas de Pós-Graduação em Antropologia e Sociologia do Museu Nacional (PPGAS-MN) e Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (PGSA-IFICS).
As questões que envolvem o conflito social, a manipulação do Direito e dos aparatos de Estado e, os usos da força física e simbólica foram abordadas ao longo das sessões.
“Trabalho...” norteou-se em temas como ações e repertórios de diferentes grupos sociais, a assessoria à movimentos populares, biografias e, em trajetórias de trabalhadores e pesquisadores.
E, finalmente, expôs as múltiplas relações entre produção acadêmica e militância política.

Vídeo Debate

As seguintes questões foram abordadas:

  • desigualdade social;
  • reinvenções no processo de formação política das juventudes (via igrejas, sindicatos, partidos, ONGs, coletivos etc.) e a sua articulação pelas redes sociais e
  • a responsabilidade de pesquisadores e movimentos sociais na formulação de políticas públicas.
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