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Sessão História e Ativismo

A sessão História e Ativismo, coordenada pela Historiadora Dulce Chaves Pandolfi (UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 18 de maio de 2018.
As Historiadoras Luciana Heymann (Associação Brasileira de História Oral), Monica Kornis (PUC-Rio) e Verena Alberti (UERJ) integraram a mesa.
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Sessão Padres Europeus no Nordeste: Desafios e Conflitos

A sessão Padres Europeus no Nordeste: Desafios e Conflitos, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 25 de maio de 2018.
O Historiador Antonio Montenegro (UFPE) e a Antropóloga Regina Novaes (UFRJ) participaram como pesquisadores convidados.
Participação de Moacir Palmeira e Dulce Chaves Pandolfi.
A apresentação expôs os resultados de uma pesquisa??? que investigou as formas de atuação, de uma parcela de religiosos da Igreja Católica, sob o contexto da mobilização pela reforma agrária. Dentre os demais temas abordados, a disputa pela hegemonia política e as relações de poder, predominantes na sociedade brasileira entre 1964 e 1980, bem como a efervescência política a partir da década de 1950.
Os principais tópicos abordados foram:

  • o processo de construção da cidadania brasileira e as dissonâncias e continuidades entre as diferentes etapas deste;
  • a violência cotidiana, a qual os trabalhadores canavieiros foram submetidos;
  • o caráter retrógrado dos proprietários de terras da região;
  • a ameaça de Pernambuco ser “uma nova Cuba”;
  • a análise comparativa entre reportagens sobre a região canavieira de Pernambuco, desenvolvidas por Antonio Callado (1959) e Ted Szulc (1960);
  • as dinâmicas de setores mais progressistas da Igreja Católica, como a Ação Católica e o Serviço de Assistência Rural;
  • as propostas das Ligas Camponesas e suas estratégias para uma “reforma rural”;
  • o conceito de “relação” na análise de deslocamentos políticos e sociais, passivel de ser observado entre uma parcela dos religiosos e dos comunistas (e ou setores da esquerda) no período anterior e posterior ao golpe civil-militar de 1964;
  • desdobramentos da Declaração dos Bispos do Nordeste (1959);
  • a Encíclica Fidei Donum, reafirmando o discurso da superioridade cultural e política da Igreja Católica;
  • os testemunhos dos padres Jacobus Josephus de Boer (Holanda), Joseph Comblin (Bélgica), José Servat (França), Lambertus Bogaard (Holanda) e Xavier Gilles de Maupeou d’Ableiges (França).

Sessão Populações Indígenas na Cidade

A sessão Populações Indígenas na Cidade, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos, foi realizada em 08 de junho de 2018.
O Antropólogo José Carlos Matos Pereira (PPGAS-MN/UFRJ) presidiu a mesa homônima.
Comentários finais de Edmundo Pereira (PPGAS-MN/UFRJ).
A preleção de José Carlos Matos Pereira foi pautada em sua tese de doutorado, “Indígenas em Cidades Amazônicas”, desenvolvida junto às cidades de Altamira, Belo Monte e São Gabriel da Cachoeira, no estado do Amazonas.
Em sua apresentação, foram abordados os seguintes tópicos:

  • o conceito sociológico e o conceito geográfico de cidade;
  • as divergências entre “movimentos do social” e “movimentos do pensamento”, ao tratar de teorias desenvolvidas e da ocorrência dos fatos e suas transformações;
  • o conceito de “sociedade urbana” e as especificidades ao conceituar cidades na Amazônia;
  • dados do Censo Indígena 2010;
  • o imaginário coletivo referente à questão das etnias indígenas e suas disputas frente a um processo contínuo de invisibilização e deslegitimação de suas pautas;
  • a importância de não homogenizar a noção de indígena, uma vez que são grupos de múltiplas etnias, línguas, práticas rituais, alimentares e arquitetônicas;
  • a (re)significação do espaço urbano pelos grupos étnicos através de práticas como renomeamento de ruas, construção de habitações tradicionais e cultivo da terra;
  • a violência urbana resultando na exclusão do mercado de trabalho, a construção de grandes obras, como o caso da usina hidrelétrica de Belo Monte (Amazonas), e as especificidades da vivência de mulheres e crianças de etnias indígenas;
  • iniciativas de criação e a atuação de centros culturais e escolas ameríndias como espaços de ressocialização e preservação das línguas e costumes e
  • as diferentes organizações de povos tradicionais que atuam nas cidades como um espaço de articulação políticas, em processo de luta identitária, a se constituírem em interlocutores dos órgãos governamentais.

Sessão Direitos Humanos e Movimentos Sociais: A Experiência da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro

A sessão Direitos Humanos e Movimentos Sociais: A Experiência da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro (CEV-Rio) , coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos, foi realizada em 29 de junho de 2018.
A Antropóloga Virna Plastino (CEV-Rio), o Doutorando Lucas Pedretti (IESP-UERJ; CEV-Rio) e a Historiadora Luciana Lombardo (Núcleo de Memória e Direitos Humanos do Memov/CBAE) integraram a mesa.
Comentários finais de Nadine Borges (CEV-Rio).
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Sessão Uma Experiência de Antropologia Visual : Metalúrgicos de São Paulo, Anos 90

A sessão Uma Experiência de Antropologia Visual: Metalúrgicos de São Paulo, Anos 90, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos, foi realizada em 15 de junho de 2018.
A Antropóloga Ana Lúcia Ferraz (UFF) presidiu a mesa homônima.
Comentários finais de Lygia Segala (Laboep/UFF).
A apresentação de Ana Lúcia Ferraz baseou-se em sua dissertação, ‘O Velho e o Novo Sindicalismo’, defendida em 1999 (USP), gerando a reflexão sobre a utilização da imagem como ferramenta de compreensão das relações entre trabalhadores, sindicatos e gestores, no ABC Paulista.

A pesquisadora deu continuidade, em seu doutorado, ao tema supracitado, sob orientação de Nádia Guimarães, na área de sociologia do trabalho. Sua tese resultou no livro ‘Dramaturgias da Autonomia’, que reúne o material de campo junto a trabalhadores da empresa automobilística Ford, em São Bernardo do Campo. Trata-se de cooperativas que surgem a partir da falência de pequenas empresas e passam a ser autogeridas pelos trabalhadores e por um movimento de moradia da região de Osasco (São Paulo). A problemática central são as disputas acerca da produtividade do trabalhador, perpassando por negociações no âmbito das comissões de fábrica, dos sindicatos e com gerentes e gestores da empresa.
A pesquisa foi realizada no contexto da inserção de novas tecnologias na produção e, em momento de transição, em que uma geração, formada “no chão de fábrica”, era substituída por outra, proveniente de uma formação técnico-profissional específica.
A preleção suscitou reflexões sobre a disputa em torno da celeridade no processo industrial, a partir de uma investigação, tanto no interior das fábricas quanto nos sindicatos e nas residências dos trabalhadores.

Sessão Assessoria aos Movimentos Populares: O Caso Dieese

A sessão Assessoria aos Movimentos Populares: o Caso Dieese, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 20 de abril de 2018.
O Economista Jardel Leal (Ex-Dieese) presidiu a mesa homônima.
Comentários finais de José Ricardo Ramalho (UFRJ).
A apresentação de Jardel Leal destacou o carácter de assessoria que representou a atuação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) junto aos sindicalistas. Enquanto instituição, segundo Leal, era essa a contribuição que lhe cabia, pois ser protagonista da ação social sindical diz respeito ao dirigente (sindical). Realçou que, há um distanciamento enre instituições tradicionais, do movimento sindical e a Academia, o que, em sua perspectiva, deveria ser sanado.
Jardel qualificou como diverso o panorama dos sujeitos políticos envolvidos com a militância universitária. Tendo experenciado o exercício de cidadania, por serem, exemplificando, filhos de políticos, de militares ou professores universitários, os incitou ao enfrentamento contra a supressão de seus direitos políticos, por parte do Regime Ditatorial Militar no Brasil. Entretanto, uma parcela desses sujeitos não se mantiveram protegidos por rede de relações, tornando-se mais vulneráveis, situação essa na qual o próprio Economista se reconhecia.
O DIEESE foi criado em 1955, em seguida ao suicídio do Ex-Presidente Getúlio Vargas (1930-1954). Marcado por tensões entre o movimento sindical e o patronato, as suas atividades se iniciam a partir de uma pesquisa sobre custo de vida na cidade de São Paulo, empreendida por iniciativa e demanda dos próprios trabalhadores. Tradicionalmente, essa pesquisa, denominada Índice de Custo de Vida (ICV), é realizada junto a outras três: a Pesquisa do Salário Mínimo Nominal e Necessário, a Pesquisa da Cesta Básica e a Pesquisa de Emprego e Desemprego. Sendo um órgão intersindical e sob dirigência do movimento sindical, se torna um local de diálogo entre diversos sindicatos.

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