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Sessão Trabalhadores Urbanos e Rurais

Trabalhadores Rurais e Trabalhadores Urbanos, coordenada e ministrada pelo Antropólogo Alfredo Wagner de Almeida (UFAM), foi sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), em 19 de maio de 2014.
Trabalhadores Urbanos e Rurais abordou as sessões Trabalhadores Rurais e Trabalhadores Urbanos que, igualmente, compuseram a jornada Projetos Interrompidos: Repercussões da Ditadura.
A apresentação de Alfredo Wagner incitou à reflexão sobre como a biografia se conecta com a trajetória política de uma personalidade e o quanto esta consonância esteve presente, ao longo da jornada, em todos os relatos dos militantes políticos e testemunhos.
Um dos aspectos que concilia os depoimentos dos trabalhadores rurais com os dos urbanos, segundo o palestrante, é que muitos líderes tornaram-se referências, tanto para os operários urbanos como para os trabalhadores rurais, o que ocorreu em se tratando de Zé Pureza (José Pureza da Silva).
Alfredo salientou que, exceto em relação às participações de Zé Francisco (José Francisco da Silva) e a dos filhos de Ferreirinha (José Domingos Cardoso), em todos as demais declarações se observa um "capital militante" muito particular.
Torna-se imprescindível, segundo o Antropólogo, reflexionar sobre estes projetos interrompidos pelo Regime Ditatorial Militar, à luz de uma conjuntura que possa propôr novas concepções do “fazer política”. Sob esta perspectiva, faz-se necessário que as organizações partidárias mantenham crescente desconfiança diante de conjunturas específicas. Entidades, estas que, se comprometam com novas formas de organização.
As lutas de hoje enfrentam mais obstáculos para resultarem em um sujeito "coletivo". Entretanto, são embates que disputam um “espaço do comum”. Alfredo Wagner aposta que, atualmente, essa "unidade", percebida, pelos militantes que integraram as palestras, como perdida no tempo, haverá de ser reconstruída pela diferença.

Sessão Ciência e Universidade

A sessão Ciência e Universidade, coordenado pelo Professor Ildeu de Castro Moreira (UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realidada em 20 de maio de 2014.
Participaram como pesquisadores convidados os Professores Rodrigo Patto Sá Motta (UFMG), Luiz Pinguelli Rosa (UFRJ), Carlos Vainer (FCC/UFRJ) e Maria de Lourdes Fávero (UFRJ).
A mesa discorreu sobre os impactos da repressão no funcionamento das instituições, assim como os projetos de ciência, desenvolvimento e reforma universitária que foram interrompidos pelo Regime Ditatorial Militar e, retomados por ela, em outros marcos.
Rodrigo Patto Sá Motta abordou a relação do Regime Ditatorial Militar com a Universidade. Luiz Pinguelli Rosa enfatizou aspectos da sua experiência e trajetória junto a instituição de ensino superior durante o período ditatorial. Maria de Lourdes Fávero recuperou a história da Faculdade Nacional de Filosofia, fundada em 1939.
Carlos Vainer (UFRJ) retomou o momento de efervescência intelectual, artística e científica, na década de 1960.

Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov)

Sessão Povos Indígenas

A sessão Povos Indígenas, coordenada pelo Antropólogo João Pacheco de Oliveira Filho (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 20 de maio de 2014.
O Procurador Antônio Cabral (Ministério Público Federal/RJ), os pesquisadores Iara Ferraz (UFRJ) e Marcelo Zelic (Grupo Tortura Nunca Mais) e, o Antropólogo Alfredo Wagner B. de Almeida (UFAM) integraram a mesa.
O Diretor do CBAE, Professor José Sergio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ) apresentou um trabalho cuja autoria é de Maria Rita Kehl, integrante da Comissão Nacional da Verdade (CNV), no que se refere às etnias indígenas. A relatora foi convidada, todavia, não pôde estar presente.
A mesa discorreu sobre a repressão contra povos originários, durante o Regime Ditatorial Militar, e as suas consequências no presente.
Os participantes abordaram o Relatório Figueiredo, os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e a apuração sobre violações dos diretos humanos impostas a povos indígenas

Projetos Interrompidos: Repercussões da Ditadura sobre a Universidade, os Trabalhadores e os Povos indígenas

Projetos Interrompidos: Repercussões da Ditadura foi coordenada pelos Diretores do CBAE, Professores José Sergio Lopes (PPGAS-MN/UFRJ) e Beatriz Heredia (PPGSA-IFICS/UFRJ), pela Antropóloga Elina Gonçalves da F. Pessanha (IFICS-UFRJ) e pelo Físico Ildeu de Castro Moreira (FCC-IF-UFRJ).
Composta por oito sessões, a jornada foi sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), entre os dias 19 a 20 de maio de 2014.

Pesquisadores sobre o tema, Professores, lideranças sindicais e de movimentos sociais relataram a sua experiência durante o período do Regime Ditatorial Militar no país.
A jornada ambicionou construir uma reflexão sobre os projetos coletivos interrompidos pelo período do Governo Militar no Brasil, mais especificamente, no que se refere à universidade, aos trabalhadores e aos povos indígenas.
No dia 1 de Abril de 2014, o Golpe Militar de 1964, que deflagrou o regime de exceção, durante a segunda metade do século XX, completou cinquenta anos.

Trabalhadores Urbanos

A sessão Trabalhadores Urbanos, coordenada pelo Antropólogo Alfredo Wagner B. de Oliveira (UFAM), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 19 de maio de 2014.
Benedito Santos (Fórum dos Anistiados dos Operários Navais), Adelino Chaves (Presidente Associação dos Aposentados e Pensionistas da Petrobrás), Ulisses Lopes (Sindicato dos Metalúrgicos), José Adolar dos Santos (Sindicato dos Telefônicos), Nilson Venâncio (Associação Nacional dos Anistiados Políticos, Aposentados e Pensionistas-ANAPAP) e Jardel Leal (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos-DIEESE e ex-metalúrgico) integraram a mesa.
As lideranças foram atuantes junto ao movimento sindical urbano, antes e depois do Golpe Militar de 1964. Ao presidirem o encontro, recuperaram um conjunto de experiências, lutas, tensões e projetos políticos da classe trabalhadora, interrompidos pelo Regime Ditatorial Militar no Brasil.

Sessão Testemunhos

A sessão Testemunhos, coordenadas pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada entre os dias 19 a 20 de maio de 2014.
Os encontros se referem a relatos, em vídeo, de familiares de ex-militantes políticos.
Adriana e Fábio Cardoso são filhos do ex-dirigente metalúrgico José Domingos Cardoso. Tatiana Roque é filha do ex-Professor da UFRJ Lincoln Bicalho Roque.

Sessão As Três Ditaduras

A sessão As Três Ditaduras, coordenada pela Antropóloga Lygia Segala (UFF), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 13 de agosto de 2018.
O Professor Adair Leonardo Rocha (UERJ; PUC-RJ), a Antropóloga Adriana Facina (PPGAS-MN/UFRJ), Antônio Carlos Firmino (Museu Sankofa Memória e História da Rocinha), Mônica Francisco (Assessoria & Planejamento para o Desenvolvimento – ASPLANDE do Borel) e Edison Diniz (Rede de Desenvolvimento da Maré) integraram a mesa.
As apresentações se pautaram em abordar as diversas formas de repressão presentes no cotidiano das favelas, a par do processo de redemocratização do país, nos anos 1980. Além disso, refletiu como a valorização da memória, enquanto afirmação da identidade da população das favelas, resultou em uma estratégia importante para a resistência a e repressão imperante.
No que concerne às políticas de pacificação, as falas tenderam a renegar o discurso maniqueísta sobre os desdobramentos dessas ações. Reconheceram pequenos avanços, embora tenham se tornado eclipsados mediante a militarização do cotidiano das favelas.

Sessão O Tempo do Medo das Remoções: Memórias, Testemunhos

A sessão O Tempo do Medo das Remoções: Memórias, Testemunhos, coordenada por Antônio Carlos Firmino (Museu Sankofa da Rocinha), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 13 de agosto de 2014.
Dona Zica (Anazir Maria Oliveira), moradora da Vila Aliança (Bangu, Rio de Janeiro), Luiz Antonio Pilar (Diretor do filme “Remoção”), Eladir Fátima N. dos Santos (SEEDUC-RJ), a Historiadora Dulce Chaves Pandolfi (FGV), Tania Regina da Silva (Creche E Aí como é que fica?) e a Antropóloga Lygia Segala (UFF) integraram a mesa.
Participação de Celso Bredariol, Afrânio Garcia Jr (IESP/UFRJ)., Itamar Silva (IBASE) e Viviane Grace Costa (SEEDUC/RJ).
Os principais tópicos abordados foram:

  • relato de morador de comunidade, submetido a processo de remoção, entre Manguinhos-Penha-Vila Aliança, cidade do Rio de Janeiro, entre os anos 1960 a 1970;
  • o documentário “Remoção” como registro de uma memória coletiva;
  • relato sobre a militância no contexto do movimento de favelas do Rio de Janeiro;
  • o direito à memória e as continuidades e descontinuidades, da intervenção estatal, nos espaços das favelas;
  • as novas modalidades de remoção e de ditadura e
  • a criação do projeto Varal de Lembranças no contexto da remoções sucessivas e das reivindicações por urbanização (1970-1980), por parte dos moradores da Rocinha.

Sessão Uma Experiência de Antropologia Visual : Metalúrgicos de São Paulo, Anos 90

A sessão Uma Experiência de Antropologia Visual: Metalúrgicos de São Paulo, Anos 90, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos, foi realizada em 15 de junho de 2018.
A Antropóloga Ana Lúcia Ferraz (UFF) presidiu a mesa homônima.
Comentários finais de Lygia Segala (Laboep/UFF).
A apresentação de Ana Lúcia Ferraz baseou-se em sua dissertação, ‘O Velho e o Novo Sindicalismo’, defendida em 1999 (USP), gerando a reflexão sobre a utilização da imagem como ferramenta de compreensão das relações entre trabalhadores, sindicatos e gestores, no ABC Paulista.

A pesquisadora deu continuidade, em seu doutorado, ao tema supracitado, sob orientação de Nádia Guimarães, na área de sociologia do trabalho. Sua tese resultou no livro ‘Dramaturgias da Autonomia’, que reúne o material de campo junto a trabalhadores da empresa automobilística Ford, em São Bernardo do Campo. Trata-se de cooperativas que surgem a partir da falência de pequenas empresas e passam a ser autogeridas pelos trabalhadores e por um movimento de moradia da região de Osasco (São Paulo). A problemática central são as disputas acerca da produtividade do trabalhador, perpassando por negociações no âmbito das comissões de fábrica, dos sindicatos e com gerentes e gestores da empresa.
A pesquisa foi realizada no contexto da inserção de novas tecnologias na produção e, em momento de transição, em que uma geração, formada “no chão de fábrica”, era substituída por outra, proveniente de uma formação técnico-profissional específica.
A preleção suscitou reflexões sobre a disputa em torno da celeridade no processo industrial, a partir de uma investigação, tanto no interior das fábricas quanto nos sindicatos e nas residências dos trabalhadores.

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