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Movimentos Sociais
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Movimentos de mulheres - Adriana Vianna

Em palestra, Adriana Vianna (PPGAS/MN/UFRJ) aborda articulações e repertórios de ação em que vários sentidos de violência e desigualdade estão conectadas com questões de gênero:

  • Mobilização de familiares de vítimas de violência;
  • Violação de direitos nas favelas e no sistema prisional.

Movimentos de mulheres

Elaborada por Adriana Vianna, Anelise Guterres e Silvia Aguião, a apresentação aborda tópicos como:

  • metodologia utilizada na pesquisa;
  • relação entre o movimento feminista e de mulheres no cenário atual de participação na esfera pública;
  • marcos da relação entre movimentos e esfera pública;
  • Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM);
  • Conselho Nacional de Direitos da Mulher.

Movimentos de juventudes - Regina Novaes e Dulce Pandolfi

A palestra de Regina Novaes (UNIRIO) faz um apanhado dos principais aspectos relacionados ao processo de emergência das juventudes como sujeitos de direitos no Brasil, desde a República Velha aos dias atuais. O principal marco dessa cronologia está nos anos 90, quando os problemas da juventude, principalmente associados ao desemprego e à violência, são colocados no âmbito do espaço público. Dulce Pandolfi (CPDOC/ FGV) contribui para o debate questionando sobre a participação dos jovens na formulação das políticas governamentais voltadas para esse segmento.

Movimentos contra a violência de Estado: gênero, território e afeto como política

Realizada no Colégio Brasileiro de Altos Estudos (UFRJ), a palestra “Movimentos contra a violência de Estado: gênero, território e afeto como política” de Adriana Vianna (UFRJ) e Juliana Farias (UERJ) discutiu os movimentos de familiares de vítimas da violência policial ou militar, com foco na Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência (RJ).

Movimento sindical rural

Em sua apresentação, John Comerford (MN/UFRJ) fala da diversificação dos movimentos rurais e de suas pautas e ações, principalmente nos últimos 10 anos nos quais houve uma ampliação do diálogo com agências do Estado. Comerford também questiona os objetivos da pesquisa, que, em sua opinião, não se deve resumir apenas ao debate entre o governo e a academia/universidades/pesquisadores. O objetivo e finalidade maiores seriam o de estender esse debate também para os movimentos sociais. Ouvir quais são as suas necessidades, ouvir mais do que falar. Ele espera que a construção e o resultado do projeto sejam compartilhados por todos os agentes envolvidos.

Movimento indígena

Elaborada por Iara Ferraz, Indira Nahomi Caballero e Tonico Benites, a apresentação contém os seguintes assuntos:

  • metodologia utilizada durante pesquisa dos movimentos indígenas

  • breve histórico do movimento indígena no Brasil

  • espaços institucionais e não institucionais de participação social (Assembleia Aty Guasu - Guarani Kaiowá);

  • o papel do Ministério Público Federal na defesa dos direitos indígenas;

  • usinas Hidrelétricas e terras Indígenas (Tapajós e Belo Monte).

Mobilização Nacional Indígena

Material coletado com o objetivo de acompanhar a Mobilização Nacional Indígena que ocorreu entre 30 de setembro e 5 de outubro na cidade de Brasília/DF. Coordenada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), as atividades da mobilização envolveram negociações com parlamentares, fechamento de ruas, manifestação em frente ao Congresso Nacional, sessão especial na Comissão de Direitos Humanos do Senado e pronunciamentos de lideranças indígenas e aliados na tenda do acampamento.

Moacir Palmeira e Luciana Almeida

Na aula “Movimentos sociais rurais”, realizada no Museu Nacional/UFRJ, Luciana Almeida e Moacir Palmeira (PPGAS/UFRJ) apresentam os resultados da pesquisa realizada nos marcos do projeto MSEP. Luciana Almeida apresenta a metodologia da pesquisa. Através dos conselhos nacionais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CONDRAF) e de Segurança Alimentar (CONSEA), a equipe teve acesso a pessoas engajadas nos movimentos sociais: MST (Movimento dos Sem Terra), MMC (Movimento das Mulheres Camponesas), MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura), FETRAF (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar). Além disso, foi realizado trabalho de campo nos escritórios desses movimentos em Brasília e em eventos como o III Encontro Nacional de Agroecologia (ENA) na Bahia. Ao comparar o CONDRAF e o CONSEA, Luciana Almeida assinala que diferiam em sua composição, estrutura, dinâmicas, pautas, calendário de ações e conferências. A pesquisadora sublinha a grande diversidade de movimentos e organizações nos conselhos –entre elas, ONGs como a Cáritas, as articulações nacionais do Semi-Árido (ASA) e de Agroecologia (ANA), movimentos de comunidades tradicionais e indígenas –, que não se restringem ao que é considerado “movimento rural", que se aproximam na luta contra o agronegócio, grandes empreendimentos e mineradoras, mas têm uma multiplicidade de demandas discutidas em variados conselhos e órgãos governamentais. Além disso, a pesquisadora acentua a porosidade da fronteira entre Estado e sociedade, assim como a complementariedade entre participação social institucional e ações coletivas. Argumenta que a dinâmica do “mundo da participação”, adensada em Brasília, extrapola elementos formais, imprimindo novas modalidades de conexão entre as pautas dos movimentos, a formulação, execução e monitoramento de políticas públicas e seus efeitos locais ou regionais. A entrada nesses espaços institucionais gera particularidades nas relações entre os movimentos e nas estratégias de visibilização e reconhecimento, bem como tensões internas acerca dos seus riscos (reputação das lideranças) e dificuldades (necessidade de recursos, conhecimentos, prestação de contas). Moacir Palmeira aponta que a pesquisa mostrou as assimetrias e diferenças dos conselhos. Para os movimentos sociais, os conselhos significam a possibilidade de visitar ministros, assessores, dar continuidade a relacionamentos já existentes com agentes governamentais. O pesquisador questiona a definição de movimento social, que emergiu nos anos 1970, e as críticas feitas ao movimento sindical, mais comumente associado com o Estado apesar da tensão dessa relação estar presente para os demais movimentos. Moacir Palmeira evidencia ainda as continuidades entre os movimentos na rua e nos gabinetes.

Moacir Palmeira

O antropólogo Moacir Palmeira (PPGAS/MN/UFRJ) apresenta os participantes da mesa e destaca dois pontos centrais para o debate sobre a repressão no campo no regime militar: a continuidade das lutas camponesas após o golpe de 1964 e o significado histórico dessas lutas.

Marta Cioccari

Em sua apresentação, Marta Cioccari acrescenta algumas questões baseadas na comparação com o contexto da mineração no Sul do Brasil, região em que realizou pesquisa com trabalhadores das minas de carvão. Também foi abordado o tema da tortura estabelecendo relações com sua experiência junto à Comissão Nacional da Verdade em investigação sobre a memória dos trabalhadores rurais e sua resistência à repressão no período do regime militar no Brasil.

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