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Sessão O Espírito de Ken Loach

A sessão O Espírito de Ken Loach, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 13 de junho de 2016.
O Antropólogo José Ricardo G.P. Ramalho (IFCS/UFRJ) presidiu a mesa homônima.
Em seguida a exibição do filme “O Espírito de 45”, do Diretor britânico Ken Loach, José Ricardo Ramalho pontuou a sua apresentação demonstrando que Loach propôs a tese, a partir da história oral, de que o coletivismo dos trabalhadores, em lugar do capitalismo, empreendeu o combate à miséria na Grã-Bretanha.
Ainda assim, apesar de criticar duramente os conservadores, o Documentarista fundamentou, mediante as falas dos mineiros que, apesar das nacionalizações, o Partido dos Trabalhadores não conseguiu romper com as classes dominantes, principalmente no setor da mineração. Realçou que, a proposta trabalhista foi apresentada em um cenário econômico desfavorável, impedindo, consequentemente, avanços nas questões sociais.
O palestrante projetou uma entrevista que Ken Loach concedeu ao programa Hard Talk (2012), no qual problematiza a criminalização da “underclass” inglesa durante as revoltas de Londres em 2008, Nesta produção, Loach traça paralelos entre o atentado contra as Torres Gêmeas, em 2011 (Nova York), que representava parte significativa do centro financeiro mundial, e contra o Palácio de La Moneda, em 1973, sede do governo do Chile, presidido por Salvador Allende. O presidente chileno, em exercício, foi assassinado naquele prédio, dando início ao processo de instauração do Golpe Militar naquele país, apoiado pelos Estados Unidos e, resultando na tomada de poder por parte do general Augusto Pinochet.

Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov)

Sessão Movimento Operário nas Austúrias (1937-1977)

A sessão Movimento Operário nas Astúrias (1937-1977), coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sergio Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 27 de junho de 2016.
O Professor Rubén Vega (Universidade de Oviedo) presidiu a mesa homônima.
Participação de Marta Cioccari (UFRRJ) e Elina Gonçalves da F. Pessanha (IFCS/UFRJ).

A apresentação de Rubén Vega fez alusão a pesquisa sobre memória do movimento operário da região de Astúrias, norte da Espanha, sobretudo no período do franquismo, a qual resultou no documentário “Golpe a Golpe”, foi exibido na ocasião.
Em seu projeto de pesquisa, acompanhou depoimentos de trabalhadores de minas de carvão, de estaleiros e da indústria metalúrgica, em um período em que a economia dessa região industrial estava em crise (início dos anos 2000). Em seguida, Vega abordou diferenças e aproximações entre essas atividades laborais e, comentou trechos dos testemunhos dos trabalhadores.
A pesquisadora Marta Cioccari contribuiu para o debate apresentando questões referentes ao contexto da mineração no Sul do Brasil, região em que realizou pesquisa com trabalhadores das minas de carvão. Ademais, mediante a sua experiência junto a Comissão Nacional da Verdade, aborda a resistência, por parte dos trabalhadores rurais, contra a tortura em empreendida pelo Regime Ditatorial Militar no Brasil.
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Pensando Os 50 anos do Golpe Militar

O ciclo Pensando os 50 Anos do Golpe Militar, coordenado pelos Diretores do CBAE, Professores José Sergio Lopes (PPGAS-MN/UFRJ) e Beatriz Heredia (PPGSA-IFICS/UFRJ), e sediado pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi composto por dez sessões, realizadas entre os dias 19 a 20 de maio e 13 de agosto de 2014.
O evento, organizado pelo CBAE, Laboratório de Educação e Patrimônio Cultural da Universidade Federal Fluminense (Laboep/FEUFF) e pelo Museu Sankofa da Rocinha, contou com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Laboratório do Filme Etnográfico/UFF e do Instituto Moreira Salles.
Dentre os convidados, integraram Professores, lideranças sindicais e de movimentos sociais e brasileiros de etnias indígenas.
O ciclo foi validado como curso pelo Conselho de Ensino para Graduados (CEPG/UFRJ), a integrar os Programas de Pós-Graduação em Antropologia e Sociologia do Museu Nacional (PPGAS-MN) e Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (PGSA-IFICS)
Pensando os 50 Anos do Golpe Militar objetivou analisar os impactos e desdobramentos do Golpe de 1964, por meio de testemunhos e debates entre lideranças de movimentos sociais e intelectuais que, relacionam processos políticos atuais ao Regime Ditatorial Militar instituído no Brasil.
O autoritarismo e a repressão, dirigida a povos indígenas, trabalhadores rurais e urbanos, assim como as repercussões em favelas e universidades, foram eixos norteadores ao longo dos encontros.

Áudio Sessão

Registro sonoro da sessão Juventudes, Redes e Movimentos Sociais.

Tania Regjina da Silva, Lygia Segala

Lygia Segala e Tania Silvia apresentaram o “Varal de Lembranças”, cujo escopo foi a constituição da memória coletiva.
O desenvolvimento do projeto se deu entre as décadas de 1970 e 1980, na cidade do Rio de Janeiro, sob o contexto das remoções sucessivas e das reivindicações por urbanização, por parte dos moradores da favela da Rocinha (São Conrado).

Mônica Francisco

A apresentação de Mônica Francisco destacou a conduta da mídia em um esforço de construção de uma imagem, da população favelada, como uma “população mandável”.
O discurso oficial é articulado para justificar os processos de remoção.
Mônica referiu-se, ao fenômeno da gentrificação, como uma “expulsão branca”, mais especificamente, em relação ao morro do Vidigal (entre os bairros do Leblon e São Conrado), localizado na cidade do Rio de Janeiro.

Edison Diniz

Edison Diniz apresentou o Núcleo de Identidade e Memória da Maré (NUMIM), que resultou em um site e na publicação de dois livros.
Ressaltou sobre a relevância de se constituir a memória das favelas, a exemplo do NUMIM, principalmente em se tratando da construção identitária local.
Segundo ele, a presença de milicianos corresponde a um cenário de regime ditatorial contemporâneo.

Áudio Sessão

Registro sonoro da sessão As Três Ditaduras.

Projetos Interrompidos: Repercussões da Ditadura sobre a Universidade, os Trabalhadores e os Povos indígenas

Projetos Interrompidos: Repercussões da Ditadura foi coordenada pelos Diretores do CBAE, Professores José Sergio Lopes (PPGAS-MN/UFRJ) e Beatriz Heredia (PPGSA-IFICS/UFRJ), pela Antropóloga Elina Gonçalves da F. Pessanha (IFICS-UFRJ) e pelo Físico Ildeu de Castro Moreira (FCC-IF-UFRJ).
Composta por oito sessões, a jornada foi sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), entre os dias 19 a 20 de maio de 2014.

Pesquisadores sobre o tema, Professores, lideranças sindicais e de movimentos sociais relataram a sua experiência durante o período do Regime Ditatorial Militar no país.
A jornada ambicionou construir uma reflexão sobre os projetos coletivos interrompidos pelo período do Governo Militar no Brasil, mais especificamente, no que se refere à universidade, aos trabalhadores e aos povos indígenas.
No dia 1 de Abril de 2014, o Golpe Militar de 1964, que deflagrou o regime de exceção, durante a segunda metade do século XX, completou cinquenta anos.

Sessão Trabalhadores Rurais

A sessão Trabalhadores Rurais, coordenada pelo Antropólogo Moacir Palmeira (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 19 de maio de 2014.
Os Sindicalistas José Rodrigues Sobrinho (CUT e Fetarn), Francisco Urbano de Araújo Filho (CONTAG) José Francisco da Silva (CONTAG) e, a Advogada Angélica Gentili (ex-Assessora Jurídica da CONTAG) e Josefa Reis (Técnica do Incra e ex-Assessora da CONTAG), integram a mesa.
A sessão discorreu sobre a continuidade das lutas camponesas no Brasil, após o Golpe de 1964, e o seu significado histórico.

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