Mostrando 472 resultados

Descrição arquivística
Atividades Acadêmicas
Opções de pesquisa avançada
Visualizar impressão Visualizar:

10 resultados com objetos digitais Mostrar os resultados com objetos digitais

Ulisses Lopes

Ulisses Lopes (Sindicato dos Metalúrgicos) conta seu aprendizado no “tornar-se” torneiro mecânico. Foi em uma fábrica de fundição que Ulisses conhece militantes do Partido Comunista. O ex-metalúrgico conta suas impressões sobre o período histórico em que viveu, seus dilemas em relação ao Getúlio Vargas e ao Estado Novo e como viveu o período de intervenção dos sindicatos logo após o Golpe Militar de 1964, assim como o dia-a-dia do trabalho na fábrica.

Wecisley Ribeiro Espírito Santo

Em sua apresentação na aula "Movimentos urbanos", Wecisley Ribeiro Espírito Santo assinala questões apresentadas no relato etnográfico do projeto que se fazem presentes mundialmente, como: o reassentamento de populações rurais em conjuntos habitacionais em caso de desastres naturais; a transversalidade da questão urbana (campo-cidade, local-nacional, movimentos sociais diversos); a apropriação privada do espaço construído (pelo capital e organizações criminosas). Destaca que, como a produção do espaço se dá sob o regime do capital, os proprietários definem a política urbana (Porto Maravilha, condomínios de luxo, shopping centers) por meio do desmonte da legislação existente (Plano Diretor; Constituição Federal). Essas práticas regulares, chamadas de "estado de exceção" pelos movimentos urbanos, são radicalizadas durante megaeventos (Copa e Olimpíadas). O pesquisador aponta ainda elementos para compreender o protagonismo das mulheres nos movimentos urbanos, em especial a distância de creches, saneamento, lazer, educação e saúde. Wecisley Santo afirma que uma das conclusões da pesquisa é a existência da luta de classificações não só nas macroesferas da luta de classe, mas também nas micro-situações de interação. Demonstra que em conferências é possível observar tanto conflitos entre os movimentos sociais integrantes, quanto internamente a esses, devido à necessidade de que o militante visibilize agendas do movimento e demandas particulares de grupos. Há ainda coalizões entre movimentos que participam dos conselhos (CMP) e aqueles que não participam (MTST) tendo em vista causas comuns; ao passo em que, na prática, os primeiros podem ser mais críticos ao governo do que os segundos. Por fim, ressalta a demanda dos movimentos sociais de que os pesquisadores incorporem os conhecimentos produzidos por eles.

Resultados 471 até 472 de 472