Showing 68 results

Archival description
Subsérie
Advanced search options
Print preview View:

Sessão Sobre a Memória do Sindicalismo Rural: Anos 80

A sessão Sobre a Memória do Sindicalismo Rural: Anos 80, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 5 de maio de 2017.
Os Antropólogos Moacir Palmeira (PPGAS-MN/UFRJ), Regina Novaes (IFCS/UFRJ) e o Economista José Roberto P. Novaes (IE/UFRJ) integraram a mesa.
A apresentação foi introduzida pela exibição do documentário “Os Rurais da CUT”, de José Roberto Novaes (que atuava como assessor da entidade, à época). O filme retrata a longa trajetória de construção da unidade de luta dos trabalhadores rurais junto a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Regina Novaes problematizou sobre os desafios para a consolidação de um sindicato que englobe todas as categorias de trabalhadores rurais produzidas pelo próprio modelo de produção capitalista. Além disso, abordou as disputas políticas envolvidas para a definição de categorias de análise, de classes sociais dos diversos trabalhadores rurais e distinguiu os modelos de sindicalismo.
Moacir Palmeira analisou as contribuições dos membros da mesa e comentou sobre o filme projetado, a partir de sua experiência na Zona da Mata (Pernambuco), em 1964, período de efervescência do movimento de resistência dos trabalhadores rurais.

Sessão Militância, Política e Assessoria: o Compromisso com as Classes Populares

A sessão Militância, Política e Assessoria: o Compromisso com as Classes Populares, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN-UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 9 de junho de 2017.
Os Antropólogos José Ricardo G. P. Ramalho (IFICS/UFRJ) e Neide Esterci (PPGSA/UFRJ) e os organizadores da obra Elsa Souza Kraychete, Francisco Lara, Maria Emilia Pacheco Lisboa e Beatriz Costa integraram a mesa.
...

Sessão Memória das Greves: Mundo Urbano e Mundo Rural

A sessão Memória das Greves: Mundo Urbano e Mundo Rural, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em em 28 de abril de 2017.
Os Pesquisadores Roberto Veras (UFPb), Marilda Menezes (UFABC) e Murilo Pereira Neto (UNIFESP-Osasco), integraram a mesa.
Estiveram presentes os demais pesquisadores do projeto “Movimentos cruzados e histórias específicas de operários e trabalhadores rurais: análise comparativa dos ciclos de greves iniciados pelos metalúrgicos de São Paulo e do ABC paulista e pelos canavieiros de Pernambuco no final dos anos 70 (Memória e Conflitos/CAPES)”.
A tônica das apresentações foi a de conjecturar como os seus projetos poderiam ser articulados na geração de um segundo (projeto) que envolva a análise comparativa dos ciclos de greves, iniciados pelos metalúrgicos em São Paulo e no ABC Paulista e, pelos canavieiros de Pernambuco no final dos anos 1970.

Os principais temas abordados foram:

  • a memória como processo seletivo e emotivo; passível de construção constante e no qual são indissociáveis a esferas coletiva e individual;
  • reflexão e problematização da memória e suas narrativas hegemônicas;
  • greves “preservadas” e greves “esquecidas” no contexto da oposição sindical;
  • as intervenções estatais no período pré-golpe e pós-64;
  • a necessidade, por parte das esquerdas, de se fazer um balanço críticvo das experiências pré-64 caracterizadas por alguns autores como “sindicalismo populista”;
  • aspectos da organização sindical paulista e da organização camponesa do nordeste e
  • movimentos de migração campo-cidade e cidade-campo e a troca de experiências e estratégias de luta.

Sessão As Igrejas Neopentecostais e a Política

A sessão As Igrejas Neopentecostais e a Política, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 2 de junho de 2017.
As Professoras Christina Vital (PPCULT/UFF) e Renata Menezes (PPGAS-MN/UFRJ) presidiram a mesa homônima.
A apresentação baseou-se na obra, publicada em março do ano de 2017, realizada juntamente com Paulo Leite Lopes e Janayna Lui “Religião e Política: medos sociais, extremismo religioso e as eleições de 2014”. Foi concebida com base em uma pesquisa desenvolvida na conjuntura das eleições do ano de 2014, investigou a primeira candidatura confessional evangélica para a Presidência da República.
Muito embora demais personalidades do meio já tivessem se candidatado ao pleito, o Pastor Everaldo foi o primeiro a prover de seu prestígio junto a hierarquia religiosa, associando-o aos registros junto ao Tribunal Eleitoral.
Renata Menezes propôs uma visão sobre evangélicos e a cultura brasileira, através da tentativa de localizar os aspectos da política e da religião dentro dessa perspectiva. Sua fala se estrutura não sob o conceito de política partidária e eleitoral, mas na idéia de micropolítica e de disputas de poder no cotidiano, assim como nas disputas de poder simbólico, sob a acepção bourdieana. Além disso, a pesquisadora pretendeu compreender as dinâmicas religiosas de maneira não estática, na medida em que estas estão em constante transformação.
As pesquisadoras abordam questões a partir de suas investigações acerca da distribuição de doces no dia de São Cosme e Damião, além das pesquisas de Raquel Sant’Ana, sobre a Marcha para Jesus, de Olívia Bandeira, em relação ao mercado de música gospel e de Izabella Bosisio, em se tratando das disputas religiosas acerca do calendário nacional.

Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov)

Sessão Sobre a Estrangerização da terra no Brasil

A sessão Sobre a Estrangeirização da terra no Brasil, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 19 de maio de 2017.
O Professor Sérgio Leite (CPDA/UFRRJ) presidiu a mesa homônima.
A apresentação traçou apontamentos de pesquisas realizadas na área da expansão do agronegócio, políticas públicas e land grabbing, inseridas nos trabalhos do GEMAP/UFRRJ e da pesquisa prévia Sociedade e Economia do Agronegócio no Brasil.
A expansão do agronegócio, a partir do início dos anos 90, foi calcada sob a concepção de agrobusiness, que teve sua inserção no país através da publicação do livro “Agrobusiness: o complexo agroindustrial brasileiro”, de Ney Bittencourt. O termo não só alterou a concepção de agroindústria, mas deu início a um processo de transformação técnica, introduzindo novos atores e inaugurando um posicionamento político e econômico, do setor, no cenário nacional e internacional.
Sérgio Leite afirmou a importância das politicas públicas para a consolidação do modelo de agronegócio no Brasil, determinante para a sua expansão nas últimas duas décadas. O docente aborda, igualmente, o fenômeno da estrangeirização das terras no país, considerando a importância desse tema no debate internacional, a sua relevância no caso brasileiro, as evidências desse processo, as implicações desse movimento tanto na dimensão agrária, quanto no âmbito econômico, politico e social.
A preleção contemplou as seguintes questões:

  • o processo de financeirização da agricultura, desde a produção até a distribuição;
  • a transformação das áreas de plantação de cana-de-açúcar e soja, com o deslocamento das regiões nordeste e sul para a região central do país e
  • o fenômeno da presença majoritária de empresas internacionais no setor.

Sessão Associatividade das Torcidas Organizadas e Políticas Sociais

A sessão Associatividade das Torcidas Organizadas e Políticas Sociais, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN-UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 23 de junho de 2017.
A Professora Rosana da Câmara Teixeira (UFF) e Flávio Frajola (Young Flu/ FETORJ) integraram a mesa.
A apresentação de Rosana da Câmara Teixeira (UFF) tratou, em grande parte, de sua pesquisa iniciada em 1996, sobre torcidas organizadas de futebol, formadas por jovens da cidade do Rio de Janeiro.
Após a contextualização histórica referente ao processo de formação das torcidas jovens e suas principais características, tais como a articulação entre o entretenimento e a contestação, a predominância masculina e a forte rivalidade, a pesquisadora atenta para a construção da “nova face do sócio-ativismo torcedor”. Este perfil atrela-se ao processo de formação de coalizões e projetos em prol da conquista por direitos, por parte de torcedores de diversas agremiações, superando as rivalidades interclubes. Desta forma, os fãs do desporto, porventura, tornam-se sujeitos ativos na arquibancada dos estádios e na criação das políticas públicas em torno do esporte.
De acordo com Teixeira, um dos grandes marcos do novo sócio-ativismo torcedor é a formação da FETORJ (Federação das Torcidas Organizadas do Rio de Janeiro), em 2008, no contexto de um recrudescimento da violência nos estádios. Assomado a isto, se inciciou um processo midiático de deslegitimização e criminalização das torcidas organizadas, influenciando as suas práticas e demandas, como, por exemplo, a alteração do Estatuto do Torcedor. O torcedor do futebol torna-se um expectador e consumidor e não como o produtor do espetáculo.
O segundo marco é a criação e as ações da ANATORG (Associação Nacional das Torcidas Organizadas), sendo composta, atualmente, por cerca de 120 torcidas de todo o país.
Fundada no contexto dos megaeventos esportivos no Brasil (a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016), a ANATORG teve como objetivo contestar as políticas em busca da modernização e mercantilização do futebol no tocante à arquitetura dos estádios, política de venda e preços dos ingressos, horários das transmissões, entre outros aspectos, objetivando a participação na elaboração das políticas públicas destinadas às torcidas organizadas. Consequentemente, passaram a ter acesso a espaços anteriormente inacessíveis, a exemplo da criação de comitês envolvendo o Ministério Público, pesquisadores e membros representantes de diversas torcidas.
A atuação dos comitês brasileiros foi drasticamente reduzida após a deposição da Presidente da República Dilma Rousseff (2011-2016).
Em seguida a exposição de Rosana Texeira, Flávio Frajola, relatou a sua experiência de 27 anos, enquanto torcedor e militante.

Sessão As Gerações Operárias: Ser Metalúrgico no ABC Paulista

A sessão As Gerações Operárias: Ser Metalúrgico no ABC Paulista, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 16 de junho de 2017.
A Professora Kimi Tomizaki (USP) prediu a mesa homônima.
Participação do Bolsista Antônio Carriço (PPGAS-MN/UFRJ).
...

Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov)

Sessão Trabalhadores Urbanos, Empresariado e Ditadura

A sessão Trabalhadores Urbanos, Empresariado e Ditadura, coordenada por Geraldo Cândido da Silva (Ex-CEV-Rio), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 24 de maio de 2019.
Diego Maggi (Ex-CEV-RIO), Sebastião Neto (IIEP) e os Professores Marco Aurélio Santana (IFCS-UFRJ/Ex-Memórias Reveladas) , Victoria Basualdo (FLACSO) e Pedro Campos (PPHR /UFRRJ) participaram como pesquisadores convidados.
A repressão contra trabalhadores e sindicatos, resultando em perdas de direitos trabalhistas e, o arrocho salarial, são aspectos classistas que definem o período pós-1964. Tendo como marco um golpe de estado o Golpe Militar de 1964 inaugura o recrudescimento do Regime Ditatorial Militar no país.
Nos últimos anos, pesquisadores têm se dedicado prosseguidamente a investigar as empresas e os empresários que agiram em direta colaboração com os agentes da repressão.
A mesa “Trabalhadores Urbanos...” propôs a reflexão sobre as seguintes questões: - quem lucrou com a Ditadura?

  • qual foi a participação do empresariado nacional, desde a articulação até a consolidação do regime e do aparato repressivo?
    • quais foram os impactos, sofridos pelos trabalhadores, que foram submetidos a denúncias e perseguições?
  • o que restou do sindicalismo após o Golpe de Estado?

Reparação: Testemunho, Escuta e Reconhecimento

A sessão, Reparação: Testemunho, Escuta e Reconhecimento, coordenada pelo Antropólogo Felipe Magaldi (Núcleo de Memória e Direitos Humanos – Memov/CBAE),
e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE/UFRJ), foi realizada em 12 de abril de 2019.
A Historiadora Dulce Chaves Pandolfi (UFRJ), a Psicanalista Fabiana Rousseaux (Territorios Clinicos de la Memoria), a Antropóloga Mariana Tello (Universidad Nacional de Córdoba) e a Psicóloga Vera Vital Brasil (Coletivo RJ MVJ/ Equipe Clínico Política RJ) participaram como pesquisadoras convidadas.
A sessão teve como pauta a "reparação" que, somada à "memória", "verdade" e "justiça", se tornaria como um dos principais componentes da justiça de transição no Brasil e no mundo. Perante acepções diversas, o termo é alvo de disputa por parte de distintos atores sociais.
É possível reparar o trauma implicado pelo terrorismo de Estado? Deve lhe ser atribuído (à esse mesmo Estado) a função de agente reparador? Quais mecanismos - econômicos, jurídicos, clínicos - podem ser mobilizados como políticas públicas reparatórias?

Results 31 to 40 of 68