Rodrigo Patto Sá Motta (UFMG), fala sobre seu livro, resultado de uma pesquisa extensa que procura entender os impactos da ditadura militar nas universidades. O historiador salienta que estes impactos e ações do Regime Militar foram muito mais além da repressão mais direta através de violência, tortura e morte de militantes, mas também promoveram reformas na Universidade, tendo em vista que o Regime Militar possuía também um projeto desenvolvimentista que estava intimamente ligado ao ensino e à ciência, consequentemente à universidade. Rodrigo Patto enfatiza também o aspecto da colaboração de muitos reitores e "elites universitárias" com o Regime, o que se reflete no reduzido número de intervenções do regime militar nas universidades do Brasil.
Resultados finais do projeto de pesquisa "Movimentos sociais e esfera pública", contendo vídeos, áudios e publicações referentes a uma série de atividades voltadas a uma avaliação e finalização do projeto, realizadas nas cidades de Rio de Janeiro e Brasília.
Entre os dias 15 e 19 de setembro de 2014, o Instituto de História (UFRJ) promoveu, em parceria com o CBAE e outras organizações, o Congresso “História, experiência religiosa e democracia”. Seu objetivo foi reunir a sociedade civil (especialmente os campos religiosos) e o público acadêmico para debater um conjunto de eixos temáticos atuais na sociedade brasileira: mídia e liberdade religiosa; política e experiências religiosas; liberdade religiosa e liberdade de expressão; fundamentalismo e democracia; escola pública e ensino religioso confessional; racismo e religião; violência de gênero e religião; direitos sexuais e diversidade sexual e religião.
Em parceria com o CBAE, foram organizadas três mesas sobre o tema “Política e experiências religiosas” e a roda de debate “Religiões e ditadura: perspectivas e leituras”, as quais discutem a relação, eivada de símbolos e disputas, entre religiões, movimentos sociais e Estado.
Roda de Debate “Religiões e ditadura: perspectivas e leituras”. Palestrantes: Jessie Jane (IH-UFRJ), Leonildo Silveira Campos (UMESP), Ivo Lesbaupin (ISER). Tópicos abordados:
Relações entre religiões, política e Estado;
Contexto do regime militar, apoio de igrejas ao golpe de 1964, resistências por católicos e evangélicos frente à repressão (prisões, tortura, assassinatos);
Trajetórias de religiosos, conferências e documentos;
Breve histórico do protestantismo no Brasil, a imprensa protestante e a disputa com o catolicismo;
Direitas plurais, cuja aliança é criada pelo senso comum em torno do cristianismo conservador nacionalista;
Regina Novaes aponta a questão intergeracional na relação entre memória, juventude e identidade, além de problematizar o uso do termo ditadura para caracterizar o presente ao observar novas formas de exclusão social.
Escrito por Adriana Vianna, Silvia Aguião e Anelise Gutterres, o documento “Redes nacionais de representação e articulação LGBT” apresenta um breve histórico e os objetivos das principais redes do movimento LGBT criadas no Brasil desde 1995:
Associação Brasíleira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT);
Articulação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA);
Liga Brasileira de Lésbicas (LBL);
Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL);
Rede Nacional de Negras e Negros LGBT ou Rede Afro LGBT;
Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (IBRAT);
Associação Brasileira de Homens Trans (ABHT);
Articulação Brasileira de Gays (ArtGay);
Fórum Nacional de Gestoras e Gestores Estaduais e Municipais de Políticas Públicas para a População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (FONGES).
Raul Santiago relata as disputas por imaginário e território, a violência da “pacificação” (UPPs) contra os jovens, a importância de coletivos como o Ocupa Alemão e o Papo Reto para a autonomia dos moradores de favela.
Documento que apresenta os fundamentos e objetivos da Oficina de Promoção de Trabalho Decente nos grandes eventos (Copa do Mundo FIFA 2014 e jogos olímpicos Rio 2016). Contém a programação, datas e locais das oficinas.