Em sua apresentação, Adair Leonardo Rocha associou parte do processo de formação das primeiras favelas, na cidade do Rio de Janeiro, aos quilombos já existentes nos morros. Nestas regiões havia a presença de setores marginalizados da sociedade brasileira, como negros, etnias indígenas e mestiços, sendo-lhes negado o direito à cidade.
Durante o período do Regime Ditatorial Militar, a repressão histórica prosseguiu.
Em relação ao projeto na favela da Rocinha, Rocha relatou dificuldades para coleta de entrevistas com moradores mais velhos, por acautelarem-se contra a probabilidade de represálias.
Temas como cerceamento e a Lei da Vadiagem (Decreto-Lei nº 3.688/41), foram uma constância entre os testemunhos.