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Programa de Memória dos Movimentos Sociais Item
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Regina Novaes

A apresentação de Regina Novaes apontou a questão intergeracional na relação entre memória, juventude e identidade, além de problematizar o uso do termo Ditadura para caracterizar o presente, em se tratando de novas formas de exclusão social.

Raul Santiago

Raul Santiago relatou as disputas por imaginário e território.
O incremento da “Pacificação”, por meio da instalação de unidades policiais em comunidades _ UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), na cidade do Rio de Janeiro, afirmara, repercute em violência contra a população jovem das favelas. Em contrapartida, destacou a relevância dos coletivos, como o Ocupa Alemão e o Papo Reto, para a promoção da autonomia dos moradores.

Vídeo Debate

As seguintes questões foram abordadas:

  • desigualdade social;
  • reinvenções no processo de formação política das juventudes (via igrejas, sindicatos, partidos, ONGs, coletivos etc.) e a sua articulação pelas redes sociais e
  • a responsabilidade de pesquisadores e movimentos sociais na formulação de políticas públicas.

Eladir Fátima N dos Santos

A apresentação de Eladir Santos abordou sobre a sua atuação junto a militância do movimento de favelas, no Rio de Janeiro, e as formas organizativas que perpassam os regimes ditatoriais., voltadas para o fim da opressão.

Tânia Regina da Silva

Tânia Silva aludiu às novas modalidades de remoção, a “branca”, e as de Ditadura, a “pacificação” policial, imposta a partir da presença ostensiva, da corporação, junto às favelas_ as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs).

Adair Leonardo Rocha

Em sua apresentação, Adair Leonardo Rocha associou parte do processo de formação das primeiras favelas, na cidade do Rio de Janeiro, aos quilombos já existentes nos morros. Nestas regiões havia a presença de setores marginalizados da sociedade brasileira, como negros, etnias indígenas e mestiços, sendo-lhes negado o direito à cidade.
Durante o período do Regime Ditatorial Militar, a repressão histórica prosseguiu.
Em relação ao projeto na favela da Rocinha, Rocha relatou dificuldades para coleta de entrevistas com moradores mais velhos, por acautelarem-se contra a probabilidade de represálias.
Temas como cerceamento e a Lei da Vadiagem (Decreto-Lei nº 3.688/41), foram uma constância entre os testemunhos.

Antônio Carlos Firmino

A apresentação de Antônio Carlos Firmino abordou a instalação da “Ditadura do Tráfico” , após o término do Regime Ditatorial Militar e, como esse fenômeno mantém a repressão policial contra o favelado.

Vídeo Debate

As questões, suscitadas pelo debate, demarcaram como contraditória a relação entre o “morro e asfalto”. Nos anos 1960, em paralelo às remoções, a classe média da Zona Sul da Cidade do Rio de Janeiro, demandava a mão-de-obra das favelas. Apesar do distanciamento da comunidade em relação aos bairros, como que regiões que refletissem agendas sociais desconexas, estes últimos (moradores) foram beneficiados pela política de “pacificação”. As medidas adotadas responderam pelo policiamento ostensivo junto às favelas, qual seja, as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs).

Rodrigo Patto S. Motta

Em sua apresentação, Rodrigo Patto Sá Motta (UFMG), abordou sobre o seu livro, resultado de uma pesquisa extensa, que objetiva compreender os impactos do Regime Ditatorial Militar junto as universidades, os quais ultrapassaram as ações de violência ativa. Neste período foram promovidas reformas universitárias sob a tônica do governo militar, qual seja, projeto desenvolvimentista, intimamente ligado ao ensino e à ciência e, consequentemente, à Universidade. Rodrigo Patto enfatizou a parceria de uma quantidade considerável de Reitores, para com o Regime. Condição esta que, segundo ele, refletiu em tímida intervenção nas instituições de ensino superior, por parte dos órgãos de repressão.

Fernando Ermiro

A apresentação de Fernando Ermiro abordou sobre as continuidades entre o passado do Regime Ditatorial Militar e o presente.
No que se refere a favelas e a Rocinha (São Conrado, Rio de Janeiro), ressaltou a relevância do jornal comunitário deste bairro, o Tagarela (1977-1983), enquanto instrumento de questionamento indireto ao Estado e, título de propriedade como elemento diferenciador entre cidade e favela.

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