Padres Europeus no Nordeste: Desafios e Conflitos
- BR RJ UFRJ Memov ET TMM PEN Ico
- Dossiê
- 25/05/2018
Parte deEventos Temáticos
O dossiê é constituído pelo cartaz e registros em imagem da sessão.
Padres Europeus no Nordeste: Desafios e Conflitos
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Populações Indígenas na Cidade
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Sessão Quatro Décadas de Registro Audiovisual dos Conflitos Sociais no Campo
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A sessão Quatro Décadas de Registro Audiovisual dos Conflitos Sociais no Campo, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 30 de junho de 2017.
O Economista José Roberto P. Novaes (IE/UFRJ) presidiu a mesa homônima.
Após uma breve introdução de sua metodologia de ensino e sobre a parceria com pesquisadores, cineastas, fotógrafos e demais membros de cine-clubes, a apresentação de Roberto projetou diversos trechos do material coletado, desde 1978 até os dias atuais, que, em sua maioria, acompanham as mudanças do processo produtivo de diversas regiões brasileiras. Porém, concentrando-se nas regiões rurais, denuncia as condições de exploração a eles submetidas, enfocando a apropriação, por parte de latifundiários de áreas ocupadas por produção familiar. E, por fim, o êxodo de trabalhadores rurais para as regiões urbanas e a decorrente precarização das moradias, após a migração para o meio urbano foram questões observadas.
Os principais temas abordados:
Sessão As Igrejas Neopentecostais e a Política
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A sessão As Igrejas Neopentecostais e a Política, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 2 de junho de 2017.
As Professoras Christina Vital (PPCULT/UFF) e Renata Menezes (PPGAS-MN/UFRJ) presidiram a mesa homônima.
A apresentação baseou-se na obra, publicada em março do ano de 2017, realizada juntamente com Paulo Leite Lopes e Janayna Lui “Religião e Política: medos sociais, extremismo religioso e as eleições de 2014”. Foi concebida com base em uma pesquisa desenvolvida na conjuntura das eleições do ano de 2014, investigou a primeira candidatura confessional evangélica para a Presidência da República.
Muito embora demais personalidades do meio já tivessem se candidatado ao pleito, o Pastor Everaldo foi o primeiro a prover de seu prestígio junto a hierarquia religiosa, associando-o aos registros junto ao Tribunal Eleitoral.
Renata Menezes propôs uma visão sobre evangélicos e a cultura brasileira, através da tentativa de localizar os aspectos da política e da religião dentro dessa perspectiva. Sua fala se estrutura não sob o conceito de política partidária e eleitoral, mas na idéia de micropolítica e de disputas de poder no cotidiano, assim como nas disputas de poder simbólico, sob a acepção bourdieana. Além disso, a pesquisadora pretendeu compreender as dinâmicas religiosas de maneira não estática, na medida em que estas estão em constante transformação.
As pesquisadoras abordam questões a partir de suas investigações acerca da distribuição de doces no dia de São Cosme e Damião, além das pesquisas de Raquel Sant’Ana, sobre a Marcha para Jesus, de Olívia Bandeira, em relação ao mercado de música gospel e de Izabella Bosisio, em se tratando das disputas religiosas acerca do calendário nacional.
Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov)
Sessão O Abolicionismo como Movimento Social
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A sessão O Abolicionismo como Movimento Social, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 2 de maio de 2016.
A Professora Angela Alonso (USP) presidiu a mesa homônima.
Comentários finais de Giralda Seyferth (PPGAS-MN/UFRJ).
A apresentação de Angela Alonso situou o Movimento Abolicionista em relação às narrativas consagradas pela historiografia brasileira sobre a Abolição, indo de encontro a três mitos sobre o tema: o atraso brasileiro em relação às ideias estrangeiras, o processo abolicionista como um projeto do governo Imperial e a apatia, por parte da sociedade brasileira, frente a evolução dos acontecimentos
A intervenção de Giralda Seyferth contribuiu de modo a destacar o racismo presente nos discursos abolicionistas, mais comprometidos com a modernização da economia liberal vigente do que, propriamente, com a solidariedade humana, haja visto a ausência do reparo histórico, a viabilizar a inserção social dos ex-escravizados.
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A sessão A Justiça do Trabalho e sua História com Ênfase no Recente Combate ao Trabalho Análogo ao de Escravo no Brasil, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes, e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 11 de abril de 2016.
A Professora Ângela de Castro Gomes (UNIRIO) presidiu a mesa homônima.
Comentários finais de Elina Pessanha (UFRJ).
Ângela de Castro Gomes desenvolveu a sua participação a partir da obra “A Justiça do Trabalho e sua História”, organizado por ela, em parceria com Fernando Teixeira da Silva.
Os principais temas abordados foram:
Sessão A Construção da Sociedade do Trabalho no Brasil: seus Desafios Hoje
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A sessão A Construção da Sociedade do Trabalho no Brasil, seus Desafios Hoje, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 9 de maio de 2016.
O Sociólogo Adalberto Cardoso (IESP/UERJ) e o Historiador Alexandre Fortes (Instituto Multidisciplinar/UFRRJ) integraram a mesa.
Os seguintes tópicos foram abordados:
Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov)
Sessão Os Movimentos Sociais e o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA)
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A sessão Os Movimentos Sociais e o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em16 de maio de 2016.
Maria Emília Pacheco (Presidente do CONSEA) presidiu a mesa homônima.
Comentários finais de John Comerford e Moacir Palmeira (PPGAS-MN/UFRJ).
A apresentação da Presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), abordou o que é participação social no âmbito da entidade, a resistência conservadora e as ameaças impostas à política de participação social.
Maria Emília Pacheco teceu um breve histórico do Conselho, sua atual configuração e as principais atividades desenvolvidas. Em sequência, destacou a progressiva ampliação de formas e espaços de atuação para além do monitoramento de políticas públicas e de formulação de propostas. Dentre as quais, denúncias quanto ao ao uso de agrotóxicos, transgenia, o direito à terra e territórios.
Considerou ainda que um dos principais desafios atuais diz respeito ao processo de criminalização do alimento artesanal por parte dos órgãos de controle sanitário.
John Comerford e Moacir Palmeira retrararam sobre as formas de articulação dos movimentos sociais no âmbito do CONSEA.
Sessão Trabalho Memorial e Favelas em Tempos de Ditadura
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Trabalho Memorial e Favelas em Tempos de Ditadura, coordenado pelos Diretores do CBAE, Professores José Sergio Lopes (PPGAS-MN/UFRJ) e Beatriz Heredia (PPGSA-IFICS/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi composta por 3 sessões, realizadas em 13 de agosto de 2014.
Dentre os pesquisadores convidados, Antropólogos, Documentarista, Cientistas Sociais, militantes e, demais profissionais de áreas correlatas ao tema objeto de estudo.
A jornada propôs a reflexão sobre a memória, a consistir em um elemento fundamental para a capacitação da população, residente em favelas, contra diversas formas de violação de seus direitos. A repressão vivenciada por aquele grupo social não se restringe ao período do Regime Ditatorial Militar. Após o processo de redemocratização do país, persistiram o tratamento repressivo por parte da polícia, do tráfico e da milícia.
Além dos debates, completam a programação a exibição do filme “Remoção”,de Luiz Antônio Pilar e Anderson Quack (CUFA) e a exposição Varal de Lembranças.
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A apresentação de Luiz Pilar descreveu como o documentário “Remoção”, surgido de sua experiência pessoal, se tornou um projeto voltado à preservação de uma memória coletiva ora ameaçada pela política de remoções.