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Escola Nacional de Minas e Metalurgia

  • BR RJ UFRJ ENMM
  • Fundo
  • 1931 - 1966

A documentação reúne processos relativos, em sua maioria, às atividades desenvolvidas pela Escola Nacional de Minas e Metalurgia entre os anos de 1931 e 1966, quando esteve sob a custódia da então Universidade do Brasil. Esta documentação inclui processos de caráter acadêmico, administrativo, informacional, logístico, pessoal, financeiro e patrimonial.

Pesquisas

Os documentos da seção são provenientes de projetos baseados em pesquisa documental de fontes primárias e secundárias e trabalho de campo, sejam sobre a atuação passada ou contemporânea dos movimentos sociais.

Programa de Memória dos Movimentos Sociais

Sessão A Construção da Sociedade do Trabalho no Brasil: seus Desafios Hoje

A sessão A Construção da Sociedade do Trabalho no Brasil, seus Desafios Hoje, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 9 de maio de 2016.
O Sociólogo Adalberto Cardoso (IESP/UERJ) e o Historiador Alexandre Fortes (Instituto Multidisciplinar/UFRRJ) integraram a mesa.
Os seguintes tópicos foram abordados:

  • o legado do sistema escravista, a determinar o padrão das relações sociais, inclusive, subjulgando a mão-de-obra assalariada;
  • a transferência do modo de gestão da força de trabalho escravizada, do meio rural para o meio urbano, no século XX;
  • a repressão, contra os agentes sociais, em mobilização por direitos trabalhistas, e a mudança de perspectiva, tendo como marco a promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho _CLT ( Decreto-Lei Nº 5.452, 01/05/1943);
  • a proteção trabalhista e a ética do trabalho;
  • o fracasso do processo de reforma agrária;
  • o caráter disperso e desigual do reformismo durante o Governo Vargas (1930-1954);
  • entre demais apontamentos.

Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov)

Sessão As Gerações Operárias: Ser Metalúrgico no ABC Paulista

A sessão As Gerações Operárias: Ser Metalúrgico no ABC Paulista, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 16 de junho de 2017.
A Professora Kimi Tomizaki (USP) prediu a mesa homônima.
Participação do Bolsista Antônio Carriço (PPGAS-MN/UFRJ).
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Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov)

Arquivo Central/SIARQ

  • BR RJ UFRJ
  • Unidade Custodiadora
  • 15/01/2019

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Sessão Uma Experiência de Antropologia Visual : Metalúrgicos de São Paulo, Anos 90

A sessão Uma Experiência de Antropologia Visual: Metalúrgicos de São Paulo, Anos 90, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos, foi realizada em 15 de junho de 2018.
A Antropóloga Ana Lúcia Ferraz (UFF) presidiu a mesa homônima.
Comentários finais de Lygia Segala (Laboep/UFF).
A apresentação de Ana Lúcia Ferraz baseou-se em sua dissertação, ‘O Velho e o Novo Sindicalismo’, defendida em 1999 (USP), gerando a reflexão sobre a utilização da imagem como ferramenta de compreensão das relações entre trabalhadores, sindicatos e gestores, no ABC Paulista.

A pesquisadora deu continuidade, em seu doutorado, ao tema supracitado, sob orientação de Nádia Guimarães, na área de sociologia do trabalho. Sua tese resultou no livro ‘Dramaturgias da Autonomia’, que reúne o material de campo junto a trabalhadores da empresa automobilística Ford, em São Bernardo do Campo. Trata-se de cooperativas que surgem a partir da falência de pequenas empresas e passam a ser autogeridas pelos trabalhadores e por um movimento de moradia da região de Osasco (São Paulo). A problemática central são as disputas acerca da produtividade do trabalhador, perpassando por negociações no âmbito das comissões de fábrica, dos sindicatos e com gerentes e gestores da empresa.
A pesquisa foi realizada no contexto da inserção de novas tecnologias na produção e, em momento de transição, em que uma geração, formada “no chão de fábrica”, era substituída por outra, proveniente de uma formação técnico-profissional específica.
A preleção suscitou reflexões sobre a disputa em torno da celeridade no processo industrial, a partir de uma investigação, tanto no interior das fábricas quanto nos sindicatos e nas residências dos trabalhadores.

Tânia Regina da Silva

Tânia Silva aludiu às novas modalidades de remoção, a “branca”, e as de Ditadura, a “pacificação” policial, imposta a partir da presença ostensiva, da corporação, junto às favelas_ as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs).

Memória, Movimentos Sociais e Direitos Humanos

O ciclo Memória, Movimentos Sociais e Direitos Humanos, coordenado pelo Diretor do CBAE, Professor José Sergio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediado pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi composto por quinze sessões, realizadas entre 15 de março a 12 de julho de 2019.
Participaram, como Professores Colaboradores, Felipe Magaldi, Lucas Pedretti, Luciana Lombardo e Virna Plastino, membros do Núcleo de Memória e Direitos Humanos do Memov (CBAE).
Dentre os convidados, integraram militantes, Professores, Advogados, Antropólogos, Historiadores e Cientistas Sociais.
O ciclo foi validado como curso de pós-graduação do CBAE, pelo Conselho de Ensino para Graduados (CEPG/UFRJ).
Memória, Movimentos Sociais e Direitos Humanos objetivou promover uma reflexão crítica sobre como as categorias de ‘memória’, ‘verdade’, ‘justiça’ e ‘reparação’, vêm sendo elaboradas e disputadas por movimentos sociais, acadêmicos e instâncias estatais nos debates em torno de como lidar com as violações de direitos humanos da ditadura (1964-1985).
O ciclo foi organizado em três seções. Inicialmente, discorreu sobre a história e as características dos movimentos sociais que lutam por ‘memória’, ‘verdade’ e ‘justiça’, a partir de etnografias que buscaram analisar esses atores. Em um segundo momento, reflete, precisamente, sobre os processos de ‘estatização da memória’, ou seja, a forma pela qual o Estado incorpora parte das demandas formuladas pelos movimentos e as transforma em políticas públicas. Ressalta-se que, nestes dois blocos, houve a presença de convidados argentinos, a fim de observar experiências diversas de construção de memória em perspectiva. Para a última seção, delineou-se um diálogo com autores que colaboraram para as comissões da verdade, especialmente a sediada na Cidade do Rio de Janeiro (CEV-Rio).

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