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Tânia Regina da Silva

Tânia Silva aludiu às novas modalidades de remoção, a “branca”, e as de Ditadura, a “pacificação” policial, imposta a partir da presença ostensiva, da corporação, junto às favelas_ as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs).

Adair Leonardo Rocha

Em sua apresentação, Adair Leonardo Rocha associou parte do processo de formação das primeiras favelas, na cidade do Rio de Janeiro, aos quilombos já existentes nos morros. Nestas regiões havia a presença de setores marginalizados da sociedade brasileira, como negros, etnias indígenas e mestiços, sendo-lhes negado o direito à cidade.
Durante o período do Regime Ditatorial Militar, a repressão histórica prosseguiu.
Em relação ao projeto na favela da Rocinha, Rocha relatou dificuldades para coleta de entrevistas com moradores mais velhos, por acautelarem-se contra a probabilidade de represálias.
Temas como cerceamento e a Lei da Vadiagem (Decreto-Lei nº 3.688/41), foram uma constância entre os testemunhos.

Antônio Carlos Firmino

A apresentação de Antônio Carlos Firmino abordou a instalação da “Ditadura do Tráfico” , após o término do Regime Ditatorial Militar e, como esse fenômeno mantém a repressão policial contra o favelado.

Vídeo Debate

As questões, suscitadas pelo debate, demarcaram como contraditória a relação entre o “morro e asfalto”. Nos anos 1960, em paralelo às remoções, a classe média da Zona Sul da Cidade do Rio de Janeiro, demandava a mão-de-obra das favelas. Apesar do distanciamento da comunidade em relação aos bairros, como que regiões que refletissem agendas sociais desconexas, estes últimos (moradores) foram beneficiados pela política de “pacificação”. As medidas adotadas responderam pelo policiamento ostensivo junto às favelas, qual seja, as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs).

Rodrigo Patto S. Motta

Em sua apresentação, Rodrigo Patto Sá Motta (UFMG), abordou sobre o seu livro, resultado de uma pesquisa extensa, que objetiva compreender os impactos do Regime Ditatorial Militar junto as universidades, os quais ultrapassaram as ações de violência ativa. Neste período foram promovidas reformas universitárias sob a tônica do governo militar, qual seja, projeto desenvolvimentista, intimamente ligado ao ensino e à ciência e, consequentemente, à Universidade. Rodrigo Patto enfatizou a parceria de uma quantidade considerável de Reitores, para com o Regime. Condição esta que, segundo ele, refletiu em tímida intervenção nas instituições de ensino superior, por parte dos órgãos de repressão.

Dona Zica

Anazir Maria Oliveira, conhecida como Dona Zica, relatou as dificuldades enfrentadas pelas duas remoções que vivenciou, entre as décadas de 1960 e 1970, na cidade do Rio de Janeiro. De uma favela, próxima a Manguinhos (próximo ao bairro de Bonsucesso), foi removida para o bairro da Penha e, em seguida, para a Vila Aliança (Bangu). Consequentemente, coletivos foram empreendidos como uma forma de resistência.

Dulce Chaves Pandolfi

A apresentação de Dulce Chaves Pandolfi discorreu acerca do direito à memória.
Vislumbrou continuidades e descontinuidades, em relação a intervenção estatal nos espaços abrigados pelas favelas, ao passo em que destacou as distinções entre a ditadura contemporânea e do Regime Ditatorial Militar de meados do século XX.

Vídeo Debate

As questões foram pautadas pela relevância dos relatos fornecidos por quem sofreu a experiência de processos de remoções.
Em se tratando da disputa pelo discurso da memória, se propôs viabilizar a formação de um núcleo, integrado por moradores de favelas, para atuar junto a Comissão Nacional da Verdade (CNV).

Adriana Facina

A apresentação de Adriana Facina destacou como a sobrevivência nas favelas, durante o Regime Ditatorial Militar, impossibilitou a atuação dos movimentos que lutavam pela democracia. O jogo político tendeu a ser visto como algo fora do alcance da população favelada: o discurso oscilou entre o “Estado ausente” e o Estado como inimigo.

Áudio Sessão

Registro sonoro da sessão Juventudes, Redes e Movimentos Sociais.

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