Showing 220 results

Archival description
José Ricardo Ramalho
BR BR RJ UFRJ Memov BR RJ UFRJ Memov ET-NQS-12-001 · 13/06/2016
Part of Atividades Acadêmicas

Em sua apresentação, José Ricardo Ramalho afirma que Ken Loach se propôs a construir uma história oral que demonstrasse a tese de que o coletivismo dos trabalhadores, e não o capitalismo, combateu a miséria na Grã-Bretanha, descrevendo com isso como a necessidade de fazer um mundo melhor se expressava em 1945. Apesar de criticar mais duramente os conservadores, o diretor manifesta com as falas dos mineiros o questionamento de que, mesmo com as nacionalizações, o Partido Trabalhista não conseguiu romper com as classes dominantes, principalmente no setor da mineração. O debatedor ressaltou ainda que a proposta trabalhista foi apresentada em um cenário econômico desfavorável, o que se contrapõe à noção de que este impediria avanços nas questões sociais.
José Ricardo Ramalho apresentou ainda uma entrevista de Ken Loach ao programa Hard Talk (2012), no qual problematiza a criminalização da “underclass” inglesa nas revoltas de Londres em 2008, e o episódio do mesmo diretor que integrou o filme “11 de Setembro”. Neste, Ken Loach traça parelelos entre o 11 de setembro de 2001, quando houve o atentado ás torres gêmeas nos Estados Unidos, e o de 1973, dia em que o presidente chileno Salvador Allende foi assassinato por um golpe militar apoiado pelos EUA, que levou ao poder o general Augusto Pinochet.

Cartaz
BR BR RJ UFRJ Memov BR RJ UFRJ Memov ET-PG50-02-PROG-001 · 08/2014
Part of Atividades Acadêmicas

Cartaz do evento. Contém cronograma e organizadores do evento.

Dona Zica
BR BR RJ UFRJ Memov BR RJ UFRJ Memov ET-PG50-02-TMR-001 · 13/08/2014
Part of Atividades Acadêmicas

Dona Zica relata as dificuldades enfrentadas com as duas remoções que vivenciou entre os anos 1960 e 1970, de uma favela próxima a Manguinhos para a Penha e, depois, para a Vila Aliança (Bangu) e as organizações criadas por moradoras e moradores.

Benedito Santos
BR BR RJ UFRJ Memov BR RJ UFRJ Memov ET-PG50-01-03-001 · 19/05/2014
Part of Atividades Acadêmicas

Benedito Santos (Fórum dos Anistiados dos Operários Navais) é natural de Alagoas e entra para o Sindicato dos Operários Navais em 1963, como cabeça de chapa - ocasião em que trabalhava no Estaleiro Mauá. Benedito Santos salienta que filiou-se ao Partido Comunista desde a década de 1950 e conta que o sindicato dos operários navais foi um dos sindicatos mais dinâmicos e mobilizados desse período. O primeiro congresso de solidariedade à Cuba, por exemplo, é destacado por Benedito como um acontecimento importante e que foi sediado pelo sindicato dos Operários Navais. Benedito também fala sobre a participação do sindicato no comício da Central do Brasil. Benedito rememora a ocasião em que o presidente João Goulart visitou o sindicato e também, logo após o Golpe Militar, quando a polícia invadiu o sindicato e prendeu mais de 100 lideranças do sindicato dos operários navais. Benedito nos fornece um relato da sua prisão e das torturas sofridas por ele, fala sobre a prisão no Caio Martins de centenas de pessoas. Benedito termina seu depoimento falando sobre a importância da liberdade.

Rubén Vega
BR BR RJ UFRJ Memov BR RJ UFRJ Memov ET-NQS-13-001 · 28/06/2016
Part of Atividades Acadêmicas

Em sua apresentação, Vega abordou diferenças e aproximações entre essas atividades laborais e a seguir comentou alguns trechos de depoimentos dos trabalhadores.

Adair Rocha
BR BR RJ UFRJ Memov BR RJ UFRJ Memov ET-PG50-02-3DI-001 · 13/08/2014
Part of Atividades Acadêmicas

Adair Rocha falou da importância de integrar a favela à cidade através de uma maior abrangência do acesso a políticas públicas. Mencionou a emergência da ideia de "cidade periférica" que tende a romper com o mito do "morador de favela marginal" levantando questões sobre o papel da polícia nesse processo.

Moacir Palmeira
BR BR RJ UFRJ Memov BR RJ UFRJ Memov ET-PG50-01-02-001 · 19/05/2014
Part of Atividades Acadêmicas

O antropólogo Moacir Palmeira (PPGAS/MN/UFRJ) apresenta os participantes da mesa e destaca dois pontos centrais para o debate sobre a repressão no campo no regime militar: a continuidade das lutas camponesas após o golpe de 1964 e o significado histórico dessas lutas.

Rodrigo Patto Sá Motta
BR BR RJ UFRJ Memov BR RJ UFRJ Memov ET-PG50-01-05-001 · 20/05/2014
Part of Atividades Acadêmicas

Rodrigo Patto Sá Motta (UFMG), fala sobre seu livro, resultado de uma pesquisa extensa que procura entender os impactos da ditadura militar nas universidades. O historiador salienta que estes impactos e ações do Regime Militar foram muito mais além da repressão mais direta através de violência, tortura e morte de militantes, mas também promoveram reformas na Universidade, tendo em vista que o Regime Militar possuía também um projeto desenvolvimentista que estava intimamente ligado ao ensino e à ciência, consequentemente à universidade. Rodrigo Patto enfatiza também o aspecto da colaboração de muitos reitores e "elites universitárias" com o Regime, o que se reflete no reduzido número de intervenções do regime militar nas universidades do Brasil.

BR BR RJ UFRJ Memov BR RJ UFRJ Memov ET-NQS-04-001 · 11/04/2016
Part of Atividades Acadêmicas

Os assuntos abordados na palestra foram:

  • o trabalho coletivo da produção de fontes orais (história oral);
  • a predominância da conciliação na Justiça do Trabalho, a importância da dimensão simbólica e o protagonismo dos operadores nos processos trabalhistas (legislação como campo de luta);
  • a configuração do trabalho análogo à de escravo como crime (Art. 149 do Código Penal de 1940, alterado pela Lei 10.803/2003), sua distinção de precarização e sua presença entre trabalhadores rurais e urbanos;
  • as lutas simbólicas sobre a denominação (“trabalho escravo contemporâneo”/“análogo à de escravo”) e a categoria nativa de “cativo”;
  • os usos políticos do passado para produzir sentido e acionar a memória da escravidão (ausência absoluta de direitos);
  • a existência de duas “classes” de trabalhadores em determinadas fazendas: os “de estimação” e os que “vão para abate”.
Adalberto Cardoso
BR BR RJ UFRJ Memov BR RJ UFRJ Memov ET-NQS-07-001 · 09/05/2016
Part of Atividades Acadêmicas

O sociólogo Adalberto Cardoso abordou os seguintes tópicos:

  • a ética da desvalorização do trabalho somada ao racismo de classe com a escravidão;
  • as relações entre, por um lado, a migração rural-urbano e, por outro, a proteção trabalhista, a ética do trabalho e o fracasso da implantação da reforma agrária e do “homem integral” a partir do Estado Novo;
  • a transferência do modo de gestão da força de trabalho escrava do meio rural para o meio urbano no século XX, a repressão por meio de milícias públicas e privadas e o medo da revolta escrava (inimigo interno);
  • a transposição intergeracional de padrões de relações entre classes;
  • o controle privado, e não estatal, das trajetórias sociais no Brasil.