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Programa de Memória dos Movimentos Sociais
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Eladir Fátima N dos Santos

A apresentação de Eladir Santos abordou sobre a sua atuação junto a militância do movimento de favelas, no Rio de Janeiro, e as formas organizativas que perpassam os regimes ditatoriais., voltadas para o fim da opressão.

Tânia Regina da Silva

Tânia Silva aludiu às novas modalidades de remoção, a “branca”, e as de Ditadura, a “pacificação” policial, imposta a partir da presença ostensiva, da corporação, junto às favelas_ as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs).

Sessão As Três Ditaduras

A sessão As Três Ditaduras, coordenada pela Antropóloga Lygia Segala (UFF), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 13 de agosto de 2018.
O Professor Adair Leonardo Rocha (UERJ; PUC-RJ), a Antropóloga Adriana Facina (PPGAS-MN/UFRJ), Antônio Carlos Firmino (Museu Sankofa Memória e História da Rocinha), Mônica Francisco (Assessoria & Planejamento para o Desenvolvimento – ASPLANDE do Borel) e Edison Diniz (Rede de Desenvolvimento da Maré) integraram a mesa.
As apresentações se pautaram em abordar as diversas formas de repressão presentes no cotidiano das favelas, a par do processo de redemocratização do país, nos anos 1980. Além disso, refletiu como a valorização da memória, enquanto afirmação da identidade da população das favelas, resultou em uma estratégia importante para a resistência a e repressão imperante.
No que concerne às políticas de pacificação, as falas tenderam a renegar o discurso maniqueísta sobre os desdobramentos dessas ações. Reconheceram pequenos avanços, embora tenham se tornado eclipsados mediante a militarização do cotidiano das favelas.

Adair Leonardo Rocha

Em sua apresentação, Adair Leonardo Rocha associou parte do processo de formação das primeiras favelas, na cidade do Rio de Janeiro, aos quilombos já existentes nos morros. Nestas regiões havia a presença de setores marginalizados da sociedade brasileira, como negros, etnias indígenas e mestiços, sendo-lhes negado o direito à cidade.
Durante o período do Regime Ditatorial Militar, a repressão histórica prosseguiu.
Em relação ao projeto na favela da Rocinha, Rocha relatou dificuldades para coleta de entrevistas com moradores mais velhos, por acautelarem-se contra a probabilidade de represálias.
Temas como cerceamento e a Lei da Vadiagem (Decreto-Lei nº 3.688/41), foram uma constância entre os testemunhos.

Antônio Carlos Firmino

A apresentação de Antônio Carlos Firmino abordou a instalação da “Ditadura do Tráfico” , após o término do Regime Ditatorial Militar e, como esse fenômeno mantém a repressão policial contra o favelado.

Vídeo Debate

As questões, suscitadas pelo debate, demarcaram como contraditória a relação entre o “morro e asfalto”. Nos anos 1960, em paralelo às remoções, a classe média da Zona Sul da Cidade do Rio de Janeiro, demandava a mão-de-obra das favelas. Apesar do distanciamento da comunidade em relação aos bairros, como que regiões que refletissem agendas sociais desconexas, estes últimos (moradores) foram beneficiados pela política de “pacificação”. As medidas adotadas responderam pelo policiamento ostensivo junto às favelas, qual seja, as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs).

Sessão Ciência e Universidade

A sessão Ciência e Universidade, coordenado pelo Professor Ildeu de Castro Moreira (UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realidada em 20 de maio de 2014.
Participaram como pesquisadores convidados os Professores Rodrigo Patto Sá Motta (UFMG), Luiz Pinguelli Rosa (UFRJ), Carlos Vainer (FCC/UFRJ) e Maria de Lourdes Fávero (UFRJ).
A mesa discorreu sobre os impactos da repressão no funcionamento das instituições, assim como os projetos de ciência, desenvolvimento e reforma universitária que foram interrompidos pelo Regime Ditatorial Militar e, retomados por ela, em outros marcos.
Rodrigo Patto Sá Motta abordou a relação do Regime Ditatorial Militar com a Universidade. Luiz Pinguelli Rosa enfatizou aspectos da sua experiência e trajetória junto a instituição de ensino superior durante o período ditatorial. Maria de Lourdes Fávero recuperou a história da Faculdade Nacional de Filosofia, fundada em 1939.
Carlos Vainer (UFRJ) retomou o momento de efervescência intelectual, artística e científica, na década de 1960.

Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov)

Rodrigo Patto S. Motta

Em sua apresentação, Rodrigo Patto Sá Motta (UFMG), abordou sobre o seu livro, resultado de uma pesquisa extensa, que objetiva compreender os impactos do Regime Ditatorial Militar junto as universidades, os quais ultrapassaram as ações de violência ativa. Neste período foram promovidas reformas universitárias sob a tônica do governo militar, qual seja, projeto desenvolvimentista, intimamente ligado ao ensino e à ciência e, consequentemente, à Universidade. Rodrigo Patto enfatizou a parceria de uma quantidade considerável de Reitores, para com o Regime. Condição esta que, segundo ele, refletiu em tímida intervenção nas instituições de ensino superior, por parte dos órgãos de repressão.

Sessão Trabalhadores Urbanos e Rurais

Trabalhadores Rurais e Trabalhadores Urbanos, coordenada e ministrada pelo Antropólogo Alfredo Wagner de Almeida (UFAM), foi sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), em 19 de maio de 2014.
Trabalhadores Urbanos e Rurais abordou as sessões Trabalhadores Rurais e Trabalhadores Urbanos que, igualmente, compuseram a jornada Projetos Interrompidos: Repercussões da Ditadura.
A apresentação de Alfredo Wagner incitou à reflexão sobre como a biografia se conecta com a trajetória política de uma personalidade e o quanto esta consonância esteve presente, ao longo da jornada, em todos os relatos dos militantes políticos e testemunhos.
Um dos aspectos que concilia os depoimentos dos trabalhadores rurais com os dos urbanos, segundo o palestrante, é que muitos líderes tornaram-se referências, tanto para os operários urbanos como para os trabalhadores rurais, o que ocorreu em se tratando de Zé Pureza (José Pureza da Silva).
Alfredo salientou que, exceto em relação às participações de Zé Francisco (José Francisco da Silva) e a dos filhos de Ferreirinha (José Domingos Cardoso), em todos as demais declarações se observa um "capital militante" muito particular.
Torna-se imprescindível, segundo o Antropólogo, reflexionar sobre estes projetos interrompidos pelo Regime Ditatorial Militar, à luz de uma conjuntura que possa propôr novas concepções do “fazer política”. Sob esta perspectiva, faz-se necessário que as organizações partidárias mantenham crescente desconfiança diante de conjunturas específicas. Entidades, estas que, se comprometam com novas formas de organização.
As lutas de hoje enfrentam mais obstáculos para resultarem em um sujeito "coletivo". Entretanto, são embates que disputam um “espaço do comum”. Alfredo Wagner aposta que, atualmente, essa "unidade", percebida, pelos militantes que integraram as palestras, como perdida no tempo, haverá de ser reconstruída pela diferença.

As três ditaduras

Mediada por Lygia Segala (UFF), a mesa composta por Adair Rocha (UERJ, PUC-RJ), Adriana Facina (PPGAS/MN/UFRJ), Antônio Carlos Firmino (Museu Sankofa da Rocinha), Edison Diniz (Rede de Desenvolvimento da Maré), José Martins de Oliveira (Rocinha sem Fronteiras) e Mônica Francisco (Assessoria & Planejamento para o Desenvolvimento – ASPLANDE do Borel) abordaram as diversas formas de repressão presentes no cotidiano das favelas, mesmo depois da redemocratização nos anos 1980. Além disso, refletiu como o trabalho da memória enquanto afirmação da identidade da população das favelas foi considerado uma estratégia importante para a resistência a esses processos repressivos. Sobre as políticas de pacificação, as falas tenderam a rechaçar um discurso maniqueísta sobre os desdobramentos dessas ações. Reconheceram pequenos avanços, mas que ficaram eclipsados pelas formas de militarização do cotidiano das favelas.

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