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Sessão Trabalho Memorial e Favelas em Tempos de Ditadura

Trabalho Memorial e Favelas em Tempos de Ditadura, coordenado pelos Diretores do CBAE, Professores José Sergio Lopes (PPGAS-MN/UFRJ) e Beatriz Heredia (PPGSA-IFICS/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi composta por 3 sessões, realizadas em 13 de agosto de 2014.
Dentre os pesquisadores convidados, Antropólogos, Documentarista, Cientistas Sociais, militantes e, demais profissionais de áreas correlatas ao tema objeto de estudo.
A jornada propôs a reflexão sobre a memória, a consistir em um elemento fundamental para a capacitação da população, residente em favelas, contra diversas formas de violação de seus direitos. A repressão vivenciada por aquele grupo social não se restringe ao período do Regime Ditatorial Militar. Após o processo de redemocratização do país, persistiram o tratamento repressivo por parte da polícia, do tráfico e da milícia.
Além dos debates, completam a programação a exibição do filme “Remoção”,de Luiz Antônio Pilar e Anderson Quack (CUFA) e a exposição Varal de Lembranças.

Sessão Juventudes, Redes e Movimentos Sociais

A sessão Juventudes, Redes e Movimentos Sociais, coordenada pela Cientista Social Marina Alves (UFF), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 12 de agosto de 2014.
Fernando Ermiro (Museu Sankofa Memória e História da Rocinha), a Professora Lívia de Tommasi (UFF), a Cientista Social Regina Novaes (UFRJ) e Raul Santiago (Coletivos Ocupa Alemão e Papo Reto) participaram como pesquisadores convidados.
Concernente à juventude residente em favelas, os principais tópicos abordados pelos palestrantes foram:

  • o Regime Ditatorial Militar e as continuidades no presente. A violência mediante o incremento da “Pacificação”, por meio da instalação de unidades policiais em comunidades _ UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), na cidade do Rio de Janeiro;
  • o jornal combativo Rocinha Tagarela (1977-1983);
  • mecanismos de inclusão e promoção de autonomia em prol dos moradores de favela, respectivamente, a cultura local e coletivos como Ocupa Alemão e o Papo Reto e
  • memória, juventude e identidade.

Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov)

Fernando Ermiro

A apresentação de Fernando Ermiro abordou sobre as continuidades entre o passado do Regime Ditatorial Militar e o presente.
No que se refere a favelas e a Rocinha (São Conrado, Rio de Janeiro), ressaltou a relevância do jornal comunitário deste bairro, o Tagarela (1977-1983), enquanto instrumento de questionamento indireto ao Estado e, título de propriedade como elemento diferenciador entre cidade e favela.

Lívia de Tomasi

A apresentação de Lívia de Tomasi discorreu sobre a representação dos jovens na favela, em termos de sua capacidade criativa, a emergência da cultura como mecanismo de inclusão e as suas limitações enquanto trabalho.

Regina Novaes

A apresentação de Regina Novaes apontou a questão intergeracional na relação entre memória, juventude e identidade, além de problematizar o uso do termo Ditadura para caracterizar o presente, em se tratando de novas formas de exclusão social.

Raul Santiago

Raul Santiago relatou as disputas por imaginário e território.
O incremento da “Pacificação”, por meio da instalação de unidades policiais em comunidades _ UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), na cidade do Rio de Janeiro, afirmara, repercute em violência contra a população jovem das favelas. Em contrapartida, destacou a relevância dos coletivos, como o Ocupa Alemão e o Papo Reto, para a promoção da autonomia dos moradores.

Vídeo Debate

As seguintes questões foram abordadas:

  • desigualdade social;
  • reinvenções no processo de formação política das juventudes (via igrejas, sindicatos, partidos, ONGs, coletivos etc.) e a sua articulação pelas redes sociais e
  • a responsabilidade de pesquisadores e movimentos sociais na formulação de políticas públicas.

Áudio Sessão

Registro sonoro da sessão Juventudes, Redes e Movimentos Sociais.

Sessão O Tempo do Medo das Remoções: Memórias, Testemunhos

A sessão O Tempo do Medo das Remoções: Memórias, Testemunhos, coordenada por Antônio Carlos Firmino (Museu Sankofa da Rocinha), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 13 de agosto de 2014.
Dona Zica (Anazir Maria Oliveira), moradora da Vila Aliança (Bangu, Rio de Janeiro), Luiz Antonio Pilar (Diretor do filme “Remoção”), Eladir Fátima N. dos Santos (SEEDUC-RJ), a Historiadora Dulce Chaves Pandolfi (FGV), Tania Regina da Silva (Creche E Aí como é que fica?) e a Antropóloga Lygia Segala (UFF) integraram a mesa.
Participação de Celso Bredariol, Afrânio Garcia Jr (IESP/UFRJ)., Itamar Silva (IBASE) e Viviane Grace Costa (SEEDUC/RJ).
Os principais tópicos abordados foram:

  • relato de morador de comunidade, submetido a processo de remoção, entre Manguinhos-Penha-Vila Aliança, cidade do Rio de Janeiro, entre os anos 1960 a 1970;
  • o documentário “Remoção” como registro de uma memória coletiva;
  • relato sobre a militância no contexto do movimento de favelas do Rio de Janeiro;
  • o direito à memória e as continuidades e descontinuidades, da intervenção estatal, nos espaços das favelas;
  • as novas modalidades de remoção e de ditadura e
  • a criação do projeto Varal de Lembranças no contexto da remoções sucessivas e das reivindicações por urbanização (1970-1980), por parte dos moradores da Rocinha.
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