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Audiência Pública
008 · 01/10/2013
Parte de Atividades Acadêmicas

Fotografia da audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal registrada José Carlos Matos Pereira.

Movimentos negros
008 · 20/04/2013
Parte de Atividades Acadêmicas

Em sua exposição, Sônia Giacomini apresenta uma linha do tempo das ações contra a escravidão e a discriminação racial, afirmando que, quando se trata de registrar o surgimento do movimento em sua feição contemporânea, costuma-se ter como marco a constituição do Movimento Negro Unificado, ao final da década de 1970, com a formação e multiplicação de entidades expressamente voltadas para o combate ao racismo e à discriminação racial e que se autodesignaram a si próprias como movimento negro. Também relata o fato de que o(s) movimento(s) negro(s) reúne(m) uma pluralidade de organizações e entidades, nas quais não são todas com igual centralidade e peso. Como método de pesquisa, sugere uma questão comparativa: por que e como certos movimentos foram susceptíveis capazes de capturar de maneira mais plena espaços e recursos decorrentes da democratização da sociedade e do estado, enquanto outros, ao contrário, continuam longe de conseguirem até disputar as agendas de políticas de governo. Também afirma a relevância de relacionar, um lado, dos movimentos negros com a Fundação Palmares e a SEPPIR, e, de outro lado, dos movimentos de gênero com a Secretaria de Políticas para Mulheres, ou dos movimentos sociais do campo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, ou dos movimentos sociais urbanos com o Ministério das Cidades.

Movimento indígena
007 · 05/11/2014
Parte de Atividades Acadêmicas

Elaborada por Iara Ferraz, Indira Nahomi Caballero e Tonico Benites, a apresentação contém os seguintes assuntos:

  • metodologia utilizada durante pesquisa dos movimentos indígenas

  • breve histórico do movimento indígena no Brasil

  • espaços institucionais e não institucionais de participação social (Assembleia Aty Guasu - Guarani Kaiowá);

  • o papel do Ministério Público Federal na defesa dos direitos indígenas;

  • usinas Hidrelétricas e terras Indígenas (Tapajós e Belo Monte).

Wecisley Ribeiro Espírito Santo
007 · 29/05/2015
Parte de Atividades Acadêmicas

Em sua apresentação na aula "Movimentos urbanos", Wecisley Ribeiro Espírito Santo assinala questões apresentadas no relato etnográfico do projeto que se fazem presentes mundialmente, como: o reassentamento de populações rurais em conjuntos habitacionais em caso de desastres naturais; a transversalidade da questão urbana (campo-cidade, local-nacional, movimentos sociais diversos); a apropriação privada do espaço construído (pelo capital e organizações criminosas). Destaca que, como a produção do espaço se dá sob o regime do capital, os proprietários definem a política urbana (Porto Maravilha, condomínios de luxo, shopping centers) por meio do desmonte da legislação existente (Plano Diretor; Constituição Federal). Essas práticas regulares, chamadas de "estado de exceção" pelos movimentos urbanos, são radicalizadas durante megaeventos (Copa e Olimpíadas). O pesquisador aponta ainda elementos para compreender o protagonismo das mulheres nos movimentos urbanos, em especial a distância de creches, saneamento, lazer, educação e saúde. Wecisley Santo afirma que uma das conclusões da pesquisa é a existência da luta de classificações não só nas macroesferas da luta de classe, mas também nas micro-situações de interação. Demonstra que em conferências é possível observar tanto conflitos entre os movimentos sociais integrantes, quanto internamente a esses, devido à necessidade de que o militante visibilize agendas do movimento e demandas particulares de grupos. Há ainda coalizões entre movimentos que participam dos conselhos (CMP) e aqueles que não participam (MTST) tendo em vista causas comuns; ao passo em que, na prática, os primeiros podem ser mais críticos ao governo do que os segundos. Por fim, ressalta a demanda dos movimentos sociais de que os pesquisadores incorporem os conhecimentos produzidos por eles.

Movimentos rurais - John Comerford e Moacir Palmeira
007 · 24/05/2013
Parte de Atividades Acadêmicas

Palestra de John Comerford e Moacir Palmeira sobre o movimento sindical dos trabalhadores rurais no Brasil. Comerford discorreu sobre sua experiência junto ao sindicalismo rural, tanto no âmbito de sua trajetória pessoal (em São Paulo e na Bahia) quanto em relação a sua pesquisa sobre o tema (em Minas Gerais). Sua abordagem enfatiza o quanto o formato institucional não é suficiente para entender o funcionamento dos sindicatos: é importante pensar os movimentos sociais em suas práticas cotidianas. Moacir Palmeira faz um retrospecto sobre o movimento sindical rural no país desde seu surgimento nos anos 1920-30, destacando marcos importantes como sua rearticulação nos anos 50 - no período de redemocratização, a emergência das Ligas Camponesas em Pernambuco nos anos 60 e a atuação da CONTAG nos anos 70.

Movimentos populares urbanos
007 · 20/04/2013
Parte de Atividades Acadêmicas

Dulce Pandolfi (CPDOC/FGV) inicia sua intervenção louvando a iniciativa da pesquisa, à medida que reconhece, no projeto, uma superação de preconceitos que outrora vingavam na academia em relação às ONGs e os movimentos sociais. Embora a questão das favelas não precise ser necessariamente o fio metodológico da pesquisa, Pandolfi propõe que se dê uma atenção especial ao tema, devido à riqueza de conclusões que podem ser extraídas dali pelos diferentes grupos envolvidos com o projeto. Também considera como principais objetos da pesquisa estudar a relação entre os movimentos sociais e os movimentos urbanos e entre os movimentos de favela com outros movimentos urbanos, como o dos sem-teto e dos moradores de rua; mapear os programas governamentais voltados para a questão urbana e de seus impactos; entender como os moradores dessas áreas percebem esses programas que estão sendo implantados; averiguar até que ponto esses programas estão fortalecendo ou enfraquecendo esses movimentos sociais; pensar em meios de acelerar a reforma urbana e incluir definitivamente as favelas e superar a subalternidade e incluir as favelas na cidade através de uma integração secundária e não subordinada.