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- 20/04/2013 (Produção)
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Em sua exposição, Sônia Giacomini apresenta uma linha do tempo das ações contra a escravidão e a discriminação racial, afirmando que, quando se trata de registrar o surgimento do movimento em sua feição contemporânea, costuma-se ter como marco a constituição do Movimento Negro Unificado, ao final da década de 1970, com a formação e multiplicação de entidades expressamente voltadas para o combate ao racismo e à discriminação racial e que se autodesignaram a si próprias como movimento negro. Também relata o fato de que o(s) movimento(s) negro(s) reúne(m) uma pluralidade de organizações e entidades, nas quais não são todas com igual centralidade e peso. Como método de pesquisa, sugere uma questão comparativa: por que e como certos movimentos foram susceptíveis capazes de capturar de maneira mais plena espaços e recursos decorrentes da democratização da sociedade e do estado, enquanto outros, ao contrário, continuam longe de conseguirem até disputar as agendas de políticas de governo. Também afirma a relevância de relacionar, um lado, dos movimentos negros com a Fundação Palmares e a SEPPIR, e, de outro lado, dos movimentos de gênero com a Secretaria de Políticas para Mulheres, ou dos movimentos sociais do campo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, ou dos movimentos sociais urbanos com o Ministério das Cidades.