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Programa de Memória dos Movimentos Sociais
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Debate

O debate abordou a relação entre “morro e asfalto”, chamando a atenção para a contradição característica do Rio de Janeiro: nos anos 1960, ao mesmo tempo em que ocorrem as remoções, a classe média da zona sul demanda a mão-de-obra das favelas. Em suma, a cidade precisa da favela. Outro ponto diz respeito ao beneficio que a classe média carioca obteve com a política de pacificação, embora continue não sendo uma aliada das causas da população favelada.

Mônica Francisco

Mônica Francisco destaca o papel da mídia na construção de uma imagem da população favelada como uma “população mandável”. Também menciona o uso do discurso ambiental nos processos de remoção e a gentrificação ou “expulsão branca” que vem ocorrendo no Morro do Vidigal.

Adriana Facina

Adriana Facina (PPGAS/UFRJ) destaca como a sobrevivência da ditadura nas favelas significou uma derrota para os movimentos que lutaram pela democracia. Afirma também que o jogo político tende a ser visto como algo fora do alcance da população favelada: o discurso oscila entre o “Estado ausente” e o Estado como inimigo.

Eladir Santos

Eladir Santos fala sobre sua militância no movimento de favelas do Rio de Janeiro e as formas organizativas voltadas para o fim da opressão que perpassa as ditaduras.

Dona Zica

Dona Zica relata as dificuldades enfrentadas com as duas remoções que vivenciou entre os anos 1960 e 1970, de uma favela próxima a Manguinhos para a Penha e, depois, para a Vila Aliança (Bangu) e as organizações criadas por moradoras e moradores.

Dulce Pandolfi

Dulce Pandolfi discorre acerca do direito à memória (sobre favelas) e aponta continuidades e descontinuidades da intervenção estatal nesses espaços ao passo em que frisa as diferenças entre os tempos da ditadura hoje e da ditadura militar.

Tania Silva e Lygia Segala

Tania Silva e Lygia Segala explicam o projeto “Varal de Lembranças”, criado entre as remoções sucessivas e as reivindicações de urbanização (1970-1980) e que conta os tempos da história da Rocinha através de depoimentos dos próprios moradores. Tania ressalta ainda os novos tipos de remoção (“branca”) e de ditadura (“pacificação” das UPPs).

Fernando Ermiro

Fernando Ermiro discute as continuidades entre o passado da ditadura militar e o presente, o papel do jornal comunitário da Rocinha Tagarela (1977-1983) como meio de questionamento indireto ao Estado e o título de propriedade como elemento diferenciador entre cidade e favela.

Lívia de Tomasi

Lívia de Tomasi discorre sobre a representação dos jovens na favela em termos de sua capacidade criativa, a emergência da cultura como mecanismo de inclusão e as suas limitações enquanto trabalho.

Raul Santiago

Raul Santiago relata as disputas por imaginário e território, a violência da “pacificação” (UPPs) contra os jovens, a importância de coletivos como o Ocupa Alemão e o Papo Reto para a autonomia dos moradores de favela.

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