Populações Indígenas na Cidade
- BR RJ UFRJ Memov ET TMM PIC Ico
- Dossiê
- 08/06/2018
Parte deEventos Temáticos
O dossiê é constituído pelo cartaz e registros em imagem da sessão.
Populações Indígenas na Cidade
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O dossiê é constituído pelo cartaz e registros em imagem da sessão.
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Projetos Interrompidos: Repercussões da Ditadura foi coordenada pelos Diretores do CBAE, Professores José Sergio Lopes (PPGAS-MN/UFRJ) e Beatriz Heredia (PPGSA-IFICS/UFRJ), pela Antropóloga Elina Gonçalves da F. Pessanha (IFICS-UFRJ) e pelo Físico Ildeu de Castro Moreira (FCC-IF-UFRJ).
Composta por oito sessões, a jornada foi sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), entre os dias 19 a 20 de maio de 2014.
Pesquisadores sobre o tema, Professores, lideranças sindicais e de movimentos sociais relataram a sua experiência durante o período do Regime Ditatorial Militar no país.
A jornada ambicionou construir uma reflexão sobre os projetos coletivos interrompidos pelo período do Governo Militar no Brasil, mais especificamente, no que se refere à universidade, aos trabalhadores e aos povos indígenas.
No dia 1 de Abril de 2014, o Golpe Militar de 1964, que deflagrou o regime de exceção, durante a segunda metade do século XX, completou cinquenta anos.
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Raul Santiago relatou as disputas por imaginário e território.
O incremento da “Pacificação”, por meio da instalação de unidades policiais em comunidades _ UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), na cidade do Rio de Janeiro, afirmara, repercute em violência contra a população jovem das favelas. Em contrapartida, destacou a relevância dos coletivos, como o Ocupa Alemão e o Papo Reto, para a promoção da autonomia dos moradores.
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A apresentação de Regina Novaes apontou a questão intergeracional na relação entre memória, juventude e identidade, além de problematizar o uso do termo Ditadura para caracterizar o presente, em se tratando de novas formas de exclusão social.
Relações Sindicais Brasil-Estados Unidos na Ditadura Militar
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O dossiê é constituído pelo cartaz e registros em imagem da sessão.
Reparação: Testemunho, Escuta e Reconhecimento
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A sessão, Reparação: Testemunho, Escuta e Reconhecimento, coordenada pelo Antropólogo Felipe Magaldi (Núcleo de Memória e Direitos Humanos – Memov/CBAE),
e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE/UFRJ), foi realizada em 12 de abril de 2019.
A Historiadora Dulce Chaves Pandolfi (UFRJ), a Psicanalista Fabiana Rousseaux (Territorios Clinicos de la Memoria), a Antropóloga Mariana Tello (Universidad Nacional de Córdoba) e a Psicóloga Vera Vital Brasil (Coletivo RJ MVJ/ Equipe Clínico Política RJ) participaram como pesquisadoras convidadas.
A sessão teve como pauta a "reparação" que, somada à "memória", "verdade" e "justiça", se tornaria como um dos principais componentes da justiça de transição no Brasil e no mundo. Perante acepções diversas, o termo é alvo de disputa por parte de distintos atores sociais.
É possível reparar o trauma implicado pelo terrorismo de Estado? Deve lhe ser atribuído (à esse mesmo Estado) a função de agente reparador? Quais mecanismos - econômicos, jurídicos, clínicos - podem ser mobilizados como políticas públicas reparatórias?
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Em sua apresentação, Rodrigo Patto Sá Motta (UFMG), abordou sobre o seu livro, resultado de uma pesquisa extensa, que objetiva compreender os impactos do Regime Ditatorial Militar junto as universidades, os quais ultrapassaram as ações de violência ativa. Neste período foram promovidas reformas universitárias sob a tônica do governo militar, qual seja, projeto desenvolvimentista, intimamente ligado ao ensino e à ciência e, consequentemente, à Universidade. Rodrigo Patto enfatizou a parceria de uma quantidade considerável de Reitores, para com o Regime. Condição esta que, segundo ele, refletiu em tímida intervenção nas instituições de ensino superior, por parte dos órgãos de repressão.
Sessão A Construção da Sociedade do Trabalho no Brasil: seus Desafios Hoje
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A sessão A Construção da Sociedade do Trabalho no Brasil, seus Desafios Hoje, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 9 de maio de 2016.
O Sociólogo Adalberto Cardoso (IESP/UERJ) e o Historiador Alexandre Fortes (Instituto Multidisciplinar/UFRRJ) integraram a mesa.
Os seguintes tópicos foram abordados:
Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov)
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A sessão A Justiça do Trabalho e sua História com Ênfase no Recente Combate ao Trabalho Análogo ao de Escravo no Brasil, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes, e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 11 de abril de 2016.
A Professora Ângela de Castro Gomes (UNIRIO) presidiu a mesa homônima.
Comentários finais de Elina Pessanha (UFRJ).
Ângela de Castro Gomes desenvolveu a sua participação a partir da obra “A Justiça do Trabalho e sua História”, organizado por ela, em parceria com Fernando Teixeira da Silva.
Os principais temas abordados foram:
Sessão A Migração Nordeste-São Paulo e a Memória dos Trabalhadores do ABC Paulista
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A sessão A Migração Nordeste-São Paulo e a Memória dos Trabalhadores do ABC Paulista, coordenada pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 6 de junho de 2016.
A Cientista Social Marilda Aparecida de Menezes (UFABC) presidiu a mesa homônima.
Comentários finais de Paulo Fontes (CPDOC/FGV).
A apresentação de Marilda Menezes discorreu sobre a metodologia e os resultados obtidos pela sua pesquisa, enquanto mestranda. Investigara famílias do Alto Sertão da Paraíba, cujos membros foram para a região do ABC Paulista durante as décadas de 1970 e 1980, bem como o seu retorno ao campo desde 2013.
A investigação buscou abranger as duas pontas da migração: as relações de trabalho, nos locais de saída e de chegada, e a rede familiar que permanece em seu local de origem. Retomou os debates da literatura sobre a migração e os seus limites enquanto construção analítica. Segundo a autora, a abordagem metodológica do processo social e agência social permite observar: as estratégias de reprodução social das famílias camponesas, o fluxo permanente dos migrantes, as formas de convívio com regimes de trabalho e com chefes para além da oposição submissão/resistência (“humilhação”, “sabedoria”, dívida moral).
Paulo Fontes relatou que a migração do campo para a cidade, no Brasil (1940-1980) foi, mundialmente, a mais expressiva e ressaltou a relevância do tema que, articula estudos rurais e urbanos, cultura operária e camponesa. Considerou ser premente desnaturalizar a categoria “Nordeste”, inventada no Sudeste segundo cortes de classe social e raça, e o dualismo modernização/proletarização. Apontou mudanças ocorridas desde 1970 e 1980, tais como a valorização do trabalhador e a contestação, por parte de setores populares e ambientalistas, da indústria automobilística.