A partir da incorporação da Escola de Minas pela Universidade do Rio de Janeiro em 1931, toda a documentação produzida a partir deste momento passa fazer parte do acervo da URJ, e posteriormente Universidade do Brasil a partir de 1937. Em 1960, a ENMM se desliga da Universidade do Brasil. Assim, todos os documentos que foram produzidos durante o período em que a ENMM esteve subordinada à UB, passa a integrar o seu acervo. Apesar de estar sob a administração da UB, a ENMM tinha autorização para tomar decisões no que diz respeito a sua organização e funcionamento, seja ele de cunho acadêmico, financeiro ou mesmo político, pois a mesma possuía autonomia e existência jurídica dentro da UB. A classificação do fundo da ENMM é fechado, pois com o seu desligamento da UB os documentos param de se ser são, mas originados.
Em 1964, com a transferência da Reitoria e da Administração Central da Universidade do Brasil e da Praia Vermelha para o prédio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na cidade universitária, o serviço de comunicações foi transferido para o prédio da Reitoria. Desde então, todo acervo da ENMM que está atualmente sob custódia da UFRJ, esteve acumulado e guardado sem nenhuma intervenção arquivística na Reitoria. Com a criação do setor de Arquivo Permanente em 2012, iniciou-se um trabalho de identificação do acervo de guarda permanente da UFRJ, incluindo neste momento o fundo fechado ENMM, pois o mesmo necessitava de tratamento. Esse foi o primeiro desafio do setor no sentido de iniciar as atividades de arranjo, descrição e divulgação das informações documentais de uso secundário ou histórico.
Inicialmente toda a documentação foi indexada no sistema de acompanhamento de processos (SAP), em seguida com o uso da Tabela de Temporalidade da UFRJ foi feita a identificação e classificação dos processos de guarda permanente, como também aqueles que poderão ser eliminados, através de método de amostragem, dentro dos critérios de avaliação do Arquivo nacional. A documentação selecionada para guarda permanente foi disponibilizada em quadro de arranjo estrutural e funcional, reunido em graus diferentes de hierarquia, a saber: acervo da entidade custodiadora (nível 0), fundo (nível 1), seção (nível 2), série (nível 3) e subsérie (nível 3,5).