Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

• UFRJ

• Universidade do Rio de Janeiro (URJ) - 1920
• Universidade do Brasil (UB) - 1937
• Universidade Federal do Rio de Jnaeiro (UFRJ) - 1965

• Órgão Público do Poder Executivo Federal da administração direta

Em 7 de setembro de 1920, foi criada a primeira universidade brasileira, a Universidade do Rio de Janeiro (URJ), atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Por meio do Decreto nº 14.343/1920, foram reunidas as três escolas mais tradicionais e antigas do Brasil: a Escola Polytechica do Rio de Janeiro, a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e a Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), como muitas universidades brasileiras, originou-se de um agrupamento administrativo de escolas mais antigas, as quais, mesmo integradas numa instituição maior, mantiveram a sua identidade e parte da sua autonomia.
Em 5 de julho de 1937, a Lei nº 452/1937, reorganiza a universidade, muda o nome para Universidade do Brasil (UB) e são integradas novas unidades às já existentes. Nesta lei foram reunidas 13 escolas, 17 institutos, o Hospital das Clínicas destinado ao ensino, além de unidades com caráter de instituições complementares: o Colégio Universitário, destinado ao ensino secundário complementar, e a Escola Ana Neri, destinada ao ensino de enfermagem e de serviço social.
Após a reorganização de 1937, dois períodos importantes são destaque para a UFRJ, em 17 de dezembro de 1945, pelo Decreto-Lei n. º 8.393 é concedida autonomia administrativa, financeira, didática e disciplinar à Universidade do Brasil; e em 5 de novembro de 1965, com a publicação da Lei nº 4.831/65, muda-se o nome da Universidade do Brasil (UB) para Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
As mudanças estruturais e administrativas vieram no Decreto nº 60.455-A de 13 de março de 1967, que instituiu o Plano de Reestruturação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e que, segundo o próprio decreto, passa a ser considerada como uma instituição de ensino e pesquisa, com personalidade jurídica, autonomia didática, administrativa, financeira e disciplinar, destinada a promover a educação, a pesquisa e o desenvolvimento científico, filosófico, tecnológico, literário e artístico, e a formar profissional de nível superior.
Atualmente a UFRJ é uma autarquia subordinada ao Ministério da Educação, parte integrante do Poder Executivo Federal.
Diante da grandiosidade e complexidade da UFRJ, constata-se o valor da sua documentação, bem como o volume de seu acervo que se encontra disperso pelas unidades (acadêmicas e administrativas), nas quais a universidade mantém suas atividades.

Pública, centenária e respeitada internacionalmente, a UFRJ é a primeira universidade criada pelo Governo Federal, em 1920. Mas algumas unidades já estavam em funcionamento, como a Escola Politécnica, fundada em 1792, que é considerada a sétima escola de Engenharia mais antiga do mundo e a primeira das Américas. No início chamada de Universidade do Rio de Janeiro, a UFRJ reuniu a Escola Politécnica, a Faculdade Nacional de Medicina, criada 1808, e a Faculdade Nacional de Direito, criada em 1891.
Presença registrada nas dez melhores posições de diversos rankings acadêmicos na América Latina, a UFRJ conta, hoje, com 176 cursos de graduação e 232 cursos de mestrado e doutorado. Segundo o Ranking Universitário Folha 2019, a UFRJ é a universidade mais inovadora do país, o que se deve também à sua pluralidade: tem mais de 4 mil docentes, 65 mil estudantes, 3 mil servidores que atuam em hospitais e 5 mil técnicos-administrativos.
A UFRJ tem estrutura similar à de um município de médio porte, compatível com o seu grau de relevância estratégica para o desenvolvimento do país. Formou uma sucessão de ex-alunos notáveis, como o indicado ao Prêmio Nobel da Paz, Osvaldo Aranha; os escritores Jorge Amado e Clarice Lispector; o arquiteto Oscar Niemeyer; os médicos Oswaldo Cruz e Carlos Chagas; a jornalista Fátima Bernardes; e o matemático Artur Ávila, primeiro latino-americano a receber a Medalha Fields, honraria considerada equivalente ao Prêmio Nobel concedida a matemáticos de até 40 anos de idade.
Quarta instituição que mais produz ciência no Brasil, a UFRJ possui dois campi fora da capital fluminense: um em Macaé e outro em Duque de Caxias. Com projetos de ponta nas áreas científica e cultural, a antiga Universidade do Brasil tem sob seu escopo 9 hospitais e institutos de atenção à saúde, 13 museus, 1.456 laboratórios, 1.863 projetos de extensão, 14 prédios tombados, 45 bibliotecas e um Parque Tecnológico de 350 mil metros quadrados, com startups e empresas de protagonismos nacional e internacional.
Notáveis nomes já ocuparam o posto de reitor da UFRJ, entre eles: o médico Raul Leitão da Cunha; o ex-ministro da Educação e Saúde Pedro Calmon; o imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) Deolindo Couto; o ex-ministro da Educação Raymundo Augusto de Castro Moniz de Aragão; e o economista Carlos Lessa, ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Alguns ex-alunos notáveis: o historiador Sergio Buarque de Holanda, o físico Marcelo Gleiser, o poeta Vinícius de Moraes, o médico Carlos Chagas Filho, a ex-presidente da Petrobras Graça Foster, o economista José Scheinkman, o empresário Carlos Alberto Sucupira, o cantor Ivan Lins, o matemático Artur Ávila, a jornalista Fátima Bernardes, o empresário André Esteves, o engenheiro naval Joaquim Levy, o jurista Evandro Lins e Silva, o físico José Leite Lopes, a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, o jornalista Ali Kamel, o humorista Marcelo Madureira, o economista Nelson Barbosa, o jurista Victor Nunes Leal, o economista Celso Furtado, a escritora Ana Maria Machado, o educador Anísio Teixeira, a escritora Conceição Evaristo, o arquiteto Oscar Niemeyer, a escritora Clarice Lispector, o jornalista Carlos Lacerda, o escritor Jorge Amado, o magistrado Marco Aurélio Mello, o artista plástico Cândido Portinari, o ator Miguel Falabella, o poeta Olavo Bilac, o diretor de teatro Augusto Boal, o cantor Noel Rosa e a roteirista Glória Perez.

Decreto nº 14.343 de 7 de setembro de 1920 - Institui a Universidade do Rio de Janeiro reunindo Escola Polytechica do Rio de Janeiro, Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e a Faculdade de Direito do Rio de Janeiro;
Decreto nº 19.851 de 11 de abril de 1931 - Dispõe que o ensino superior no Brasil obedecerá, de preferência, ao sistema universitário;
Lei nº 452/37 de 5 de julho de 1937 - Organiza a Universidade do Brasil e integra mais unidades universitárias;
Lei nº 4.831 de5 de novembro de 1965 - As Universidades Federais situadas nas cidades do Rio de Janeiro e de Niterói, subordinadas ao Ministério da Educação e Cultura, passam a denominar-se respectivamente, "Universidade Federal do Rio de Janeiro" e "Universidade Federal Fluminense";
Decreto nº 60.455-A de 13 de março de 1967;
Lei nº5.540 de 28 de novembro de 1968 - Reestruturação da universidade ;
Regimento Geral da UFRJ de 9 de julho de 1970 - Parecer 299/70 do Conselho Nacional de Educação;
Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
Estatuto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), versão atualizada em 27.10.2014;
Portaria do Reitor nº 2726 de 29 de março de 2016 – Cria o Sistema de Arquivos no âmbito da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.

A estrutura da UFRJ é formada por :
Reitoria;
Conselhos Superiores;
Pró-Reitorias e órgãos ligados à infraestrutura (Prefeitura Universitária e Escritório Técnico da Universidade);
Estrutura Média.

O Arquivo Central/SIARQ da UFRJ funciona no andar térreo do prédio da Reitoria - Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro - RJ - Brasil

O Arquivo Central/SIARQ é o órgão da UFRJ responsável pelo conjunto de documentos produzidos e recebidos pela universidade, bem como de seu corpo social, em decorrência do exercício de suas atividades, qualquer que seja o suporte da informação arquivística ou a natureza dos documentos, fonte fundamental para conhecimento e prova, assim como para a salvaguarda e divulgação de nossa memória institucional, cultural e científica.
Diante da grandiosidade e complexidade da UFRJ, constata-se o valor da sua documentação, bem como o volume de seu acervo que se encontra disperso pelas unidades (acadêmicas e administrativas), nas quais a universidade mantém suas atividades.

Segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, exceto nos feriados nacionais (1º de janeiro, Carnaval, Sexta-feira Santa, 21 de abril, 1º de maio, Corpus Christi, 7 de setembro, 12 de outubro, 2 e 15 de novembro e Natal) e nos estaduais ou municipais (20 de janeiro, 23 de abril e 20 de novembro).

Para consulta aos documentos, é necessária a apresentação de documento de identificação com foto; para estrangeiros, solicita-se apresentação de passaporte. Franqueada a visita a exposições.

A Universidade é servida pela rede de ônibus, BRT (estação Cidade Universitária). Possui banheiros apropriados para pessoas com necessidades especiais.

Sala de consulta, com computadores para acesso às bases locais, tomadas elétricas para uso de computadores portáteis, sala para pesquisa em grupo, máquinas leitoras de microfilmes, serviço de consulta à distância (por correspondência).

Cópias digitais e em papel. É cobrado direito de uso de cópias de imagens para uso comercial.

Na Cidade Universitária existem caixas eletrônicos de diversos bancos e máquina automática de café. Há salas para exposições temporárias, auditório para a realização de eventos.

Norma Internacional para Descrição de Instituições com Acervos Arquivísticos (ISDIAH )

Criação da descrição 09/11/2018, revisão em 23/06/2025.

• português do Brasil

SISTEMA DE ARQUIVOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Relatório de Gestão. Rio de Janeiro, RJ, 2017. Disponível em: < http://siarq.ufrj.br/images/documentos/relatorios/RELATRIO-DE-GESTO-SIARQ-2017.pdf. Acesso em: 11 set.2018.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Portaria nº2726/16 de 29 de março de 2016. Cria o Sistema de Arquivos no âmbito da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Rio de Janeiro, RJ. Disponível em: http://siarq.ufrj.br/images/bufrj/2016/12-2016%20extraordinrio1.pdf. Acesso em: 11 set.2018.