Com a participação de antropólogos, sociólogos, historiadores e representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; as palestras realizadas abordaram a relação entre Estado e movimentos sociais, o mundo do trabalho e as lutas sociais no campo e na cidade nas escalas local, regional, nacional e internacional. Seu objetivo foi dialogar com as seguintes preocupações que mobilizaram os pesquisadores dos acervos digitais do Memov: as transformações no mundo do trabalho; a importância da construção e da transmissão da memória dos movimentos sociais; a relevância do estudo comparado sistemático entre movimentos de trabalhadores urbanos de trabalhadores rurais, habitualmente estudados de formas estanques por especialistas e uma visão ampla do trabalho envolvido em outras esferas da vida social.
A série reúne fotos, áudios de eventos e documentos de movimentos rurais, movimentos de povos e comunidades tradicionais, movimentos indígenas, movimentos sindicais urbanos, movimentos urbanos por moradia, movimentos negros, movimentos de juventude, movimentos de mulheres e movimentos LGBT coletados em um trabalho de pesquisa que ocorreu em diversas regiões do país durante dois anos (de novembro de 2012 a novembro de 2014). Também contém registros de debates entre os pesquisadores em seminários e reuniões coletivas para o aprofundamento dos parâmetros metodológicos do projeto. Além disso, conta com vídeos de mesas de debate, organizadas com a cooperação da pesquisa, sobre movimentos religiosos.
Material coletado em pesquisa de campo com o objetivo de acompanhar o Ato contra a Criminalização dos Movimentos Sociais organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL) na Praça da Sé, São Paulo/SP. Tudo ocorreu no contexto das manifestações de 2013, marcadas por confrontos entre manifestantes e forças policiais.
Material coletado com o objetivo de acompanhar a Mobilização Nacional Indígena que ocorreu entre 30 de setembro e 5 de outubro na cidade de Brasília/DF. Coordenada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), as atividades da mobilização envolveram negociações com parlamentares, fechamento de ruas, manifestação em frente ao Congresso Nacional, sessão especial na Comissão de Direitos Humanos do Senado e pronunciamentos de lideranças indígenas e aliados na tenda do acampamento.
Material coletado durante trabalho de campo com o objetivo de acompanhar a Campanha da Marcha Mundial das Mulheres pelo Plebiscito Popular Constituinte nas cidades do Rio de Janeiro e em Brasília.
A 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, com o lema “trabalhadores unidos por mais direitos e qualidade de vida”, contou com a participação das seguintes centrais sindicais: Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). Após concentração na Praça da Sé, pela manhã, os trabalhadores caminharam até o Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, onde se concentraram novamente.
Mediada por Marina Alves (UFF), a mesa composta por Fernando Ermiro (Museu Sankofa Rocinha), Lívia de Tomasi (UFF), Regina Novaes (UFRJ) e Raul Santiago (Ocupa Alemão), no qual abordaram questões concernentes aos moradores de favelas, com foco nas juventudes:
O Átrio, entrada principal do Palácio Universitário, tem 84 m² e capacidade para receber até 100 pessoas. Com arquitetura arrojada, em coerência com o estilo neoclássico, o Átrio destaca-se pelo desenho do piso em trompe l´oeil. O espaço é usualmente utilizado para coquetéis, coffee breaks, lançamentos de livros e outros tipos de recepção.
O salão Moniz Aragão, com área de 90m², tem capacidade para receber 100 pessoas sentadas e dispõe de cadeiras móveis. Também está localizado no segundo pavimento do Palácio Universitário da Praia Vermelha. Seu nome é uma homenagem a Raymundo Augusto de Castro Moniz de Aragão, reitor da UFRJ entre os anos de 1966 e 1969.