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Descrição arquivística
Sessão Testemunhos
BR RJ UFRJ Memov ET G50 PI Test · Dossiê · 19/05/2014
Parte de Eventos Temáticos

A sessão Testemunhos, coordenadas pelo Diretor do CBAE, Professor José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ), e sediada pelo Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada entre os dias 19 a 20 de maio de 2014.
Os encontros se referem a relatos, em vídeo, de familiares de ex-militantes políticos.
Adriana e Fábio Cardoso são filhos do ex-dirigente metalúrgico José Domingos Cardoso. Tatiana Roque é filha do ex-Professor da UFRJ Lincoln Bicalho Roque.

Pensando os 50 anos do golpe militar
PG50 · Série · 2014
Parte de Atividades Acadêmicas

Os seminários do ciclo “Pensando os 50 anos do golpe militar”, ocorridos em 19 e 20 de maio e 13 de agosto de 2014, tiveram por objetivo analisar os impactos e desdobramentos do golpe através de testemunhos e debates de lideranças de movimentos sociais e intelectuais que relacionam a ditadura militar (1964-1985) a processos políticos atuais. Utilizando como eixo o autoritarismo e a repressão dirigida a povos indígenas, trabalhadores rurais e urbanos, dando especial atenção às suas repercussões nas favelas e universidades.

Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE)
Cartaz
001 · 08/2014
Parte de Atividades Acadêmicas

Cartaz do evento. Contém cronograma e organizadores do evento.

O tempo “do medo das remoções”
TMR · Dossiê · 13/08/2014
Parte de Atividades Acadêmicas

Mediada por Antônio Carlos Firmino (Museu Sankofa da Rocinha), a mesa composta por Anazir Maria Oliveira (Dona Zica, Vila Aliança), Luiz Antonio Pilar (diretor do filme “Remoção”), Eladir Fátima Nascimento dos Santos (SEEDUC-RJ), Dulce Pandolfi (FGV), Tania Regina da Silva (Creche E Aí como é que fica? da Rocinha) e Lygia Segala (UFF) se centrou no tema da memória social sobre as remoções no período da ditadura militar.

Dona Zica
001 · 13/08/2014
Parte de Atividades Acadêmicas

Dona Zica relata as dificuldades enfrentadas com as duas remoções que vivenciou entre os anos 1960 e 1970, de uma favela próxima a Manguinhos para a Penha e, depois, para a Vila Aliança (Bangu) e as organizações criadas por moradoras e moradores.

Eladir Santos
003 · 13/08/2014
Parte de Atividades Acadêmicas

Eladir Santos fala sobre sua militância no movimento de favelas do Rio de Janeiro e as formas organizativas voltadas para o fim da opressão que perpassa as ditaduras.

Abertura
01 · Dossiê · 19/04/2014
Parte de Atividades Acadêmicas

O dossiê "Abertura" é constituído por vídeos da mesa de abertura, composta por José Sérgio Leite Lopes (PPGAS/UFRJ), Daniel Aarão Reis (UFF) e Geraldo Cândido (Comissão Estadual da Verdade/RJ). José Sérgio Leite Lopes apresentou o sentido do evento, expondo o interesse de uma reflexão mais profunda sobre os projetos coletivos interrompidos pelo golpe militar (1964) no Brasil, mais especificamente no que tocou à universidade, os trabalhadores e os povos indígenas. Daniel Aarão Reis aponta os nós fundamentais que ainda permanecem nos debates sobre o golpe militar: a participação civil, as ambiguidades de alguns atores sociais em relação ao regime, as polêmicas em torno do tema da transição democrática e os legados da ditadura. Geraldo Cândido oferece uma perspectiva dos trabalhadores sobre a repressão, a organização sindical e o movimento popular do período, e sugere diálogos entre aquele momento e o tempo presente.

Benedito Santos
001 · 19/05/2014
Parte de Atividades Acadêmicas

Benedito Santos (Fórum dos Anistiados dos Operários Navais) é natural de Alagoas e entra para o Sindicato dos Operários Navais em 1963, como cabeça de chapa - ocasião em que trabalhava no Estaleiro Mauá. Benedito Santos salienta que filiou-se ao Partido Comunista desde a década de 1950 e conta que o sindicato dos operários navais foi um dos sindicatos mais dinâmicos e mobilizados desse período. O primeiro congresso de solidariedade à Cuba, por exemplo, é destacado por Benedito como um acontecimento importante e que foi sediado pelo sindicato dos Operários Navais. Benedito também fala sobre a participação do sindicato no comício da Central do Brasil. Benedito rememora a ocasião em que o presidente João Goulart visitou o sindicato e também, logo após o Golpe Militar, quando a polícia invadiu o sindicato e prendeu mais de 100 lideranças do sindicato dos operários navais. Benedito nos fornece um relato da sua prisão e das torturas sofridas por ele, fala sobre a prisão no Caio Martins de centenas de pessoas. Benedito termina seu depoimento falando sobre a importância da liberdade.

Carlos Vainer
004 · 20/05/2014
Parte de Atividades Acadêmicas

Carlos Vainer (FCC-UFRJ) fala sobre a importância de compreender a memória como um “campo de batalha”. O professor retoma em sua fala o momento de efervescência intelectual, artística e do campo da ciência da década de 1960, o que produziu uma cultura política marcadamente intelectualizada e engajada. Para ele, existia nesse período, uma fusão entre ciência, arte e política, e que, é fortemente interrompido depois de 1968 com o endurecimento do Regime Militar. O professor Calor Vainer sintetiza alguns elementos importantes para se compreender a cultura de esquerda nesse período e sobretudo, entender como os projetos políticos estavam fortemente vinculados à universidade e ao campo intelectual de uma maneira geral

Antônio Cabral
01 · 20/05/2014
Parte de Atividades Acadêmicas

Primeiro palestrante da mesa de debates sobre Povos Indígenas, o procurador Antônio Cabral, do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro, apresentou informações sobre os Grupos de Trabalho do MPF voltados à investigação sobre a ditadura militar, entre os quais o GT Memória e Verdade, constituído para apurar os fatos ocorridos no Araguaia, e o GT de Violações aos Povos Indígenas e Regime Militar, da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão – Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais. O procurador, nascido em 1978, destacou que sua geração “tem o dever de fazer a ponte entre o passado e o presente e de evitar que esses fatos se repitam em nosso país”. Mostrou uma fotografia produzida em Belo Horizonte durante um desfile de 7 de setembro, no período do regime militar, na qual integrantes da guarda indígena exibiam um homem pendurado em um pau-de-arara, destacando não ter conhecimento de outro regime de exceção em que a barbárie fosse exibida dessa forma. Ressaltou as várias iniciativas do MPF para apurar as violências ocorridas contra os indígenas durante a ditadura. De acordo com ele, há necessidade de reconciliação, de o país seguir adiante, mas também de fechar as feridas do passado: “Em algumas situações não se pode fazer isso em que haja alguma medida de sanção aos atos do passado - os exemplos históricos estão aí, inclusive de ditaduras latino-americanas”.