Com 232 m² e um pé direito de 7 metros, este salão tem capacidade para 170 pessoas sentadas. Está localizado no pavimento térreo da sede do Colégio Brasileiro de Altos Estudos, antigo Hotel Sete de Setembro - edificação histórica tombada pelo Inepac, localizada na Avenida Rui Barbosa, 762 - Flamengo. O salão nobre conjuga-se ao terraço aberto, hall, foyer e ao espaço do café, resultando em um complexo com mais de 370 m² de área útil. Sua arquitetura do período eclético, da década de 1920, compõe um ambiente enobrecido, com destaque para o piso em madeira, belas esquadrias e ornatos em estuque sobre as alvenarias. Atualmente, o salão abriga as equipes das Superintendências Administrativa, de Comunicação e de Difusão Científica e Cultural do Fórum de Ciência e Cultura.
O salão Moniz Aragão, com área de 90m², tem capacidade para receber 100 pessoas sentadas e dispõe de cadeiras móveis. Também está localizado no segundo pavimento do Palácio Universitário da Praia Vermelha. Seu nome é uma homenagem a Raymundo Augusto de Castro Moniz de Aragão, reitor da UFRJ entre os anos de 1966 e 1969.
No Brasil, os movimentos sociais irromperam no final dos anos de 1970, tendo se consolidado nos anos 1980 (a “era dos movimentos populares”). Após recuos nos anos 1990 e do apoio relativo aos últimos mandatos de governo federal, as principais questões levantadas são: como se comportam hoje os movimentos sociais? Estariam sem o ímpeto oposicionista e de luta pela sobrevivência em decorrência de políticas públicas que atendem em parte aos seus interesses? Tais movimentos continuam resistindo a investidas violentas de forças que emanam dos interesses territoriais de proprietários e empresas? Colocam novas questões quanto à construção e defesa de suas identidades sociais? Nesse sentido, o curso Movimentos Sociais, idealizado em 2013 pelos professores José Sergio Leite Lopes (PPGSA/UFRJ) e Beatriz Heredia (PPGAS/UFRJ), buscou discutir essas e outras questões em conjunto com os demais pesquisadores e integrantes do projeto Movimentos Sociais e Esfera Pública. Frente às manifestações de junho de 2013 no Rio de Janeiro e outros estados do Brasil, a última sessão abriu um debate acerca dos movimentos desencadeados pelas reivindicações referentes ao transporte público e suas relações com as questões colocadas previamente pelo curso. O dossiê é composto pelas sessões sobre movimentos sociais apresentados por pesquisadores que vieram a integrar a pesquisa e pela ementa do curso.
Material coletado durante os quatro dias do evento, quando representantes de movimentos sociais, ONGs e agentes governamentais discutiram os desafios na implementação de técnicas agroecológicas, desde a produção até a comercialização dos produtos. O encontro também foi uma oportunidade para que os trabalhadores rurais denunciassem as ameaças que vinham sofrendo em função de grandes empreendimentos ligados ao agronegócio, à exploração de minérios e à construção de hidrelétricas.
Assembleia dos metroviários da cidade de São Paulo realizada na sede do sindicato da categoria, localizada no bairro do Tatuapé. A paralisação, a partir do dia 5 daquele mês, foi considerada abusiva pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e 42 trabalhadores foram demitidos pelo governo estadual, acusados de atos de vandalismo. Os metroviários de São Paulo retornaram ao trabalho no dia 10 e na assembleia decidiram se iriam voltar a parar no dia da abertura da Copa do Mundo. Os metroviários decidiram continuar a mobilização, mas sem nova paralisação no dia 12. A assembleia contou com a participação de representantes de diversas centrais sindicais e outros apoiadores. Diversos informativos e outros materiais se encontravam à disposição dos presentes.
Documentos oficiais referentes ao tema trabalho decente (na Copa e nas Olimpíadas), distribuídos no Conselho de Relações do Trabalho (CRT) em Brasília/DF.
A 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, com o lema “trabalhadores unidos por mais direitos e qualidade de vida”, contou com a participação das seguintes centrais sindicais: Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). Após concentração na Praça da Sé, pela manhã, os trabalhadores caminharam até o Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, onde se concentraram novamente.
É dossiê composto por registros da sessões de discussão da literatura internacional e nacional especializada no tema e seminários de pesquisadores que integraram a pesquisa, de modo a discutir as potencialidades da pesquisa. Ao longo do curso, foram explorados os variados significados da participação social e comparados os diferentes movimentos sociais a partir dos eixos da pesquisa: movimentos sindicais urbanos; rurais; urbanos por moradia; negros; de mulheres; LGBT; indígenas; de povos e comunidades tradicionais; de juventude. Através da análise das relações entre esses movimentos sociais e o Estado em diferentes instâncias, com foco nos conselhos federais de políticas públicas, foram explicitadas as variações entre os movimentos e suas distinções internas, além de questões que se revelaram transversais aos eixos.