Mostrando 47 resultados

Registro de autoridade

José Lacerda de Araújo Feio

  • Pessoa
  • 1912-1973

Médico pela Faculdade Nacional de Medicina (1936), bacharel e licenciado em História Natural pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (1940), ingressou no Museu Nacional (MN), na Divisão de Zoologia, como naturalista interino (1941), mais tarde efetivado por concurso (1944) e classificado como zoólogo (1966). Entre as décadas de 1960 e 1970, dedicou-se também a pesquisar a história do Palácio de São Cristóvão e da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, sede do Museu Nacional, reunindo farto material e referências bibliográficas sobre o tema. Pais: Francisco A. C. de Araújo Feio e Maria José Lacerda de Araújo Feio Esposa: Haydée Costa de Araújo Feio (n. 15/12/1911) Filhos: Ceci (n. 22/12/1944) e José (n. 18/6/1946) As denominações de duas espécies animais derivam de seu nome: Ariamnes feioi Mello Leitão, 1947 (Araneae, Therididae); Eccrotatarus feioi Carvalho, 1953 (Homiptera,Miridae).

Comissão de Censura Cinematográfica

  • BR UFRJ MN CCC
  • Entidade coletiva
  • 1931-1935

A comissão de Censura Cinematográfica foi criada no âmbito do Ministério da Educação e Saúde Pública pelo decreto 21.240, de 4/4/1932. Tal ato instituía também a taxa cinematográfica para educação pública, que sustentou os serviços da comissão e a criação da Revista Nacional de Educação, e previa em seu artigo 15 a realização do convênio Cinematográfico Educativo, que terminou por ocorrer no Distrito Federal de 3 a 5 de janeiro de 1933. A comissão tinha como incumbência o exame de todos os filmes propostos para exibição ao público em qualquer ponto do território nacional, cabendo-lhe declarar se o filme poderia ser exibido integralmente, se deveriam ser feitos cortes, se era educativo, impróprio para algum segmento social ou, até mesmo, inteiramente interditada a sua exibição.
A Comissão recebeu instruções para seu funcionamento em 22/4/1932. Sua presidência cabia ao diretor do Museu Nacional (Roquette Pinto até maio de 1935, quando é substituído por Alberto Betim Paes Leme) e, nos seus impedimentos, substituído pelo vice-diretor do Museu Nacional, J. César Diogo, havia um secretário arquivista (Roberto das Trinas Silveira) e membros que representavam diversas instituições e autoridades: Jônatas Serrano (23/4/1932 - ?) e João Rangel Coelho (29/9/1934 - ?), representando o ministro da Educação e Saúde Pública, Carlos Magalhães Lébeis (23/4/1932 - ?) e Plácido Modesto de Melo (29/5/1935 - ?), representando o juiz de Menores do Distrito Federal, Sílvio Júlio de Albuquerque Lima (25/4/1932 – 19/1/1934), Eduardo Pacheco de Andrade (19/1/1934 - ?) e José Pinto de Montojas (27/6/1935 - ?), representando o chefe de Polícia do Distrito Federal, Armanda Álvaro Alberto (28/4/1932 – 2/9/1934), representando a Associação Brasileira de Educação, Ademar Leite Ribeiro (29/4/1932 - ?), representando a Associação Brasileira Cinematográfica, Antônio Camilo de Oliveira ([14/9/1933 ?] - ?) e Gastão Paranhos do Rio Branco ([28/5/1934 ?] - ?), representando o Ministério das Relações Exteriores, Benedito Lopes (29/10/1932 - ?), Clóvis Martins (29/10/1932 - ?), Eduardo Pacheco de Andrade (22/8/1935 - ?) e Gastão Soares de Moura Filho (22/8/1935 - ?) suplentes. A Comissão recorreu algumas vezes ao convite a membros de legações estrangeiras para discussão de cenas e legendas.
Os membros da comissão recebiam gratificações por seus trabalhos, e como não dispunha de quadro próprio de funcionários, a Comissão recorria, para várias atividades, ao concurso de funcionários de funcionários do próprio Museu Nacional, jus a gratificações, pagas com a renda da taxa cinematográfica para educação popular.

Resultados 1 até 10 de 47