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Novas Questões Sociais, Trabalhadores Urbanos, Trabalhadores Rurais: História e Perspectivas

O ciclo Novas Questões Sociais, Trabalhadores Urbanos, Trabalhadores Rurais: História e Perspectivas, foi coordenado pelos Diretores do CBAE, Professores José Sérgio Leite Lopes (PPGAS-MN/UFRJ) e Beatriz Heredia (PPGSA-IFICS/UFRJ) foi realizadao entre os meses de março e junho de 2016.
O Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE) e o Museu Nacional (MN-UFRJ), ao longo de dez sessões, agregaram pesquisadores convidados, dentre os quais, Antropólogos, Cientistas Sociais, Historiadores e, demais profissionais de áreas correlatas ao tema objeto de estudo.
O ciclo foi validado como curso pelo Conselho de Ensino para Graduados, (CEPG/UFRJ), a integrar os Programas de Pós-Graduação em Antropologia e Sociologia do Museu Nacional (PPGAS-MN) e Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (PGSA-IFICS).
As sessões discorreram sobre a relação entre o Estado e os movimentos sociais, o mundo do trabalho e as lutas sociais no campo e na cidade, em escalas local, regional, nacional e internacional.
O objetivo foi dialogar sobre os seguintes temas:

  • as transformações no mundo do trabalho;
  • a importância da construção e da transmissão da memória dos movimentos sociais;
  • a relevância do estudo comparado e sistemático entre movimentos de trabalhadores urbanos e trabalhadores rurais, habitualmente pesquisados de formas estanque pelos especialistas e
  • a importância de uma visão ampla do trabalho, envolvido em outras esferas da vida social.

Sessão Juventudes, Redes e Movimentos Sociais

A sessão Juventudes, Redes e Movimentos Sociais, coordenada pela Cientista Social Marina Alves (UFF), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 12 de agosto de 2014.
Fernando Ermiro (Museu Sankofa Memória e História da Rocinha), a Professora Lívia de Tommasi (UFF), a Cientista Social Regina Novaes (UFRJ) e Raul Santiago (Coletivos Ocupa Alemão e Papo Reto) participaram como pesquisadores convidados.
Concernente à juventude residente em favelas, os principais tópicos abordados pelos palestrantes foram:

  • o Regime Ditatorial Militar e as continuidades no presente. A violência mediante o incremento da “Pacificação”, por meio da instalação de unidades policiais em comunidades _ UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), na cidade do Rio de Janeiro;
  • o jornal combativo Rocinha Tagarela (1977-1983);
  • mecanismos de inclusão e promoção de autonomia em prol dos moradores de favela, respectivamente, a cultura local e coletivos como Ocupa Alemão e o Papo Reto e
  • memória, juventude e identidade.

Programa de Memória dos Movimentos Sociais (Memov)

Lívia de Tomasi

A apresentação de Lívia de Tomasi discorreu sobre a representação dos jovens na favela, em termos de sua capacidade criativa, a emergência da cultura como mecanismo de inclusão e as suas limitações enquanto trabalho.

Regina Novaes

A apresentação de Regina Novaes apontou a questão intergeracional na relação entre memória, juventude e identidade, além de problematizar o uso do termo Ditadura para caracterizar o presente, em se tratando de novas formas de exclusão social.

Raul Santiago

Raul Santiago relatou as disputas por imaginário e território.
O incremento da “Pacificação”, por meio da instalação de unidades policiais em comunidades _ UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), na cidade do Rio de Janeiro, afirmara, repercute em violência contra a população jovem das favelas. Em contrapartida, destacou a relevância dos coletivos, como o Ocupa Alemão e o Papo Reto, para a promoção da autonomia dos moradores.

Vídeo Debate

As seguintes questões foram abordadas:

  • desigualdade social;
  • reinvenções no processo de formação política das juventudes (via igrejas, sindicatos, partidos, ONGs, coletivos etc.) e a sua articulação pelas redes sociais e
  • a responsabilidade de pesquisadores e movimentos sociais na formulação de políticas públicas.

Sessão O Tempo do Medo das Remoções: Memórias, Testemunhos

A sessão O Tempo do Medo das Remoções: Memórias, Testemunhos, coordenada por Antônio Carlos Firmino (Museu Sankofa da Rocinha), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 13 de agosto de 2014.
Dona Zica (Anazir Maria Oliveira), moradora da Vila Aliança (Bangu, Rio de Janeiro), Luiz Antonio Pilar (Diretor do filme “Remoção”), Eladir Fátima N. dos Santos (SEEDUC-RJ), a Historiadora Dulce Chaves Pandolfi (FGV), Tania Regina da Silva (Creche E Aí como é que fica?) e a Antropóloga Lygia Segala (UFF) integraram a mesa.
Participação de Celso Bredariol, Afrânio Garcia Jr (IESP/UFRJ)., Itamar Silva (IBASE) e Viviane Grace Costa (SEEDUC/RJ).
Os principais tópicos abordados foram:

  • relato de morador de comunidade, submetido a processo de remoção, entre Manguinhos-Penha-Vila Aliança, cidade do Rio de Janeiro, entre os anos 1960 a 1970;
  • o documentário “Remoção” como registro de uma memória coletiva;
  • relato sobre a militância no contexto do movimento de favelas do Rio de Janeiro;
  • o direito à memória e as continuidades e descontinuidades, da intervenção estatal, nos espaços das favelas;
  • as novas modalidades de remoção e de ditadura e
  • a criação do projeto Varal de Lembranças no contexto da remoções sucessivas e das reivindicações por urbanização (1970-1980), por parte dos moradores da Rocinha.

Eladir Fátima N dos Santos

A apresentação de Eladir Santos abordou sobre a sua atuação junto a militância do movimento de favelas, no Rio de Janeiro, e as formas organizativas que perpassam os regimes ditatoriais., voltadas para o fim da opressão.

Tânia Regina da Silva

Tânia Silva aludiu às novas modalidades de remoção, a “branca”, e as de Ditadura, a “pacificação” policial, imposta a partir da presença ostensiva, da corporação, junto às favelas_ as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs).

Sessão As Três Ditaduras

A sessão As Três Ditaduras, coordenada pela Antropóloga Lygia Segala (UFF), e sediada pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE), foi realizada em 13 de agosto de 2018.
O Professor Adair Leonardo Rocha (UERJ; PUC-RJ), a Antropóloga Adriana Facina (PPGAS-MN/UFRJ), Antônio Carlos Firmino (Museu Sankofa Memória e História da Rocinha), Mônica Francisco (Assessoria & Planejamento para o Desenvolvimento – ASPLANDE do Borel) e Edison Diniz (Rede de Desenvolvimento da Maré) integraram a mesa.
As apresentações se pautaram em abordar as diversas formas de repressão presentes no cotidiano das favelas, a par do processo de redemocratização do país, nos anos 1980. Além disso, refletiu como a valorização da memória, enquanto afirmação da identidade da população das favelas, resultou em uma estratégia importante para a resistência a e repressão imperante.
No que concerne às políticas de pacificação, as falas tenderam a renegar o discurso maniqueísta sobre os desdobramentos dessas ações. Reconheceram pequenos avanços, embora tenham se tornado eclipsados mediante a militarização do cotidiano das favelas.

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