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- 20/04/2013 (Produção)
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Regina Novaes inaugura sua fala tratando do momento histórico em que o jovem passou a ser um ator social específico capaz de influenciar o debate político. Como referencial, ela cita o ano de 1985, decretado pela ONU como Ano Internacional da Juventude, afirmando que foi a partir das mudanças geopolíticas, econômicas e sociais da década de 1990 que se começou a construir uma pauta voltada especificamente para a condição juvenil de uma geração. Segundo a pesquisadora, os jovens foram a parcela da sociedade mais afetada pelas transformações postas em curso pelas transformações neoliberais nos modos de produção industrial. Mas, que ainda assim, falta legitimidade para a juventude como ator social com demandas próprias e específicas no debate político, mas que dificilmente as tem reconhecidas pelo Estado. Também acrescenta que, apesar da pesquisa não resolver esse problema, ela pode iluminar feixes de relações que atualmente não são enxergados e o governo deve tirar proveito disso. Para tanto, os pesquisadores do projeto devem estar atentos às questões como: se o recorte “juventude” amplia a participação ou cria novas possibilidades de acesso aos bens públicos, seu papel no enfraquecimento/fortalecimento dos movimentos e o impacto de novos movimentos indenitários (LGBT, skatistas, etc) e das novas tecnologias nos movimentos de juventudes considerados “clássicos” (estudantis, pastorais, partidários).